A foto ao lado é do jornal Clarin. A cena é de Buenos Aires, esta manhã. -
A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários - apoiada por sindicatos da oposição na Argentina - teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro. Além dos transportes, os grevistas também interromperam a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços. Muitas escolas e universidades estão fechadas e alguns hospitais atendem somente as emergências. No setor privado, muitas empresas e bancos também não abriram as portas pois, sem transporte, seus funcionários não conseguiriam chegar. Segundo o jornal Clarín, a capital Buenos Aires amanheceu vazia e em uma "quietude nada usual" para um dia de semana. Precavidos, os trabalhadores sabiam da greve nos transportes e não foram trabalhar hoje. O setor portuário, com o polo agroexportador de Rosário (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também está parado.
A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários - apoiada por sindicatos da oposição na Argentina - teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro. Além dos transportes, os grevistas também interromperam a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços. Muitas escolas e universidades estão fechadas e alguns hospitais atendem somente as emergências. No setor privado, muitas empresas e bancos também não abriram as portas pois, sem transporte, seus funcionários não conseguiriam chegar. Segundo o jornal Clarín, a capital Buenos Aires amanheceu vazia e em uma "quietude nada usual" para um dia de semana. Precavidos, os trabalhadores sabiam da greve nos transportes e não foram trabalhar hoje. O setor portuário, com o polo agroexportador de Rosário (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também está parado.
Organizações sociais e sindicatos de esquerda convocaram
piquetes e bloqueios de trânsito em Buenos Aires e nas principais cidades do
interior.
A paralisação, de 24 horas, é a quinta desde que Cristina Kirchner
assumiu a presidência, em 2007, e a segunda em dois meses para rechaçar o
estabelecimento de tetos para os aumentos de salários acertados pelos
sindicatos com as empresas. Cristina, que não poderá disputar um terceiro
mandato, estabeleceu como limite 27% de reajuste anual, exceto em setores que
registram alta rentabilidade, como bancos e exportações de óleos.
Na Argentina há cinco centrais operárias, mas a maioria
dos sete milhões de trabalhadores sindicalizados (outros quatro milhões não são
registrados legalmente) se reúne na chamada Confederação Geral do Trabalho
Balcarce (conhecido como CGT Balcarce), vinculada ao governo. No entanto, a
paralisação dos sindicatos de oposição pretende parar quase toda a atividade
industrial e de serviços com a suspensão dos transportes, como ocorreu na greve
de 31 de março passado. "A greve é mais política do que outra coisa. Não
sei o que vão conseguir com uma medida de força", disse em coletiva de
imprensa o chefe de gabinete, Aníbal Fernández.
Outra reivindicação do movimento sindical é a eliminação
ou a redução ao mínimo do imposto sobre os lucros, que onera os salários. O
tributo é pago por 1,1 milhão de trabalhadores, segundo o governo, ou quase
dois milhões, segundo os grevistas. Partidos da oposição prometeram em sua
campanha eleitoral que vão eliminar o encargo.
Um comentário:
a Argentina, de país promissor, com boa educação e cultura admirável, virou um lixão nas mãos da bolivariana tresloucada...
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