Saiba por que só risco político enfraquece a Bolsa no Brasil

O ex-deputado Eliseu Padilha, agora dedicando a maior parte do seu tempo às atividades do grupo empresarial que dirige – chamou a atenção do editor pra este trecho final da abertura da reportagem de capa da Exame desta quinzena, intitulada “O que há de errado com a Bolsa”:

- A percepção geral (do mercado) é que há riscos demais no curto prazo, e eles podemcolocar em xeque parte dessa expansão(da economia).

. Ao falar sobre isto para a revista da Abril, Jim Rogers, dono da empresa de investimento Rogers Holdings e ex-sócio de George Soros, avisou:

- Estou assustado com a falta de clareza do cenário, especialmente com as medidas do governo.

. De que fala Roger Holdings (o mesmo pensa todo o mercado):
1) a indefinição sobre a inflação,em função das dúvidas sobre a atuação do Banco Central.
2) a maior intervenção do governo e empresas abertas, resultado da ação sobre a Vale.
3) as ameaças externas. 

. Os investidores estrangeiros têm saído da Bovespa (R$ 23,6 bilhões foram resgatados entre o fim de 2010 e maio). Diminuiram muito os IPOs. 

. O pessoal da Leandro&Stormer, com quem o editor conversa semanalmente, acha que os preços deprimidos indicam boa hora de compra. Ações de bancos, seguradoras e incorporadoras, segundo Exame, estão neste caso. O fato é que as empresas brasileiras caminham muito bem. O problema é que por enquanto as incertezas do ambiente político estão se sobrepondo aos bons resultados das empresas.

- Segundo avaliação da Economática,  a soma dos lucros líquidos das empresas brasileiras de capital aberto foi duas vezes maior no primeiro trimestre deste ano diante do mesmo período de 2009. Sobre o ano passado, o aumento foi de 41%.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem de Exame.