OPINIÃO
O artigo a seguir reforça a questão da economia tecnológica, que é algo fundamental para o Rio Grande, e que o economista Gustavo Grisa defendeu com veemência no livro "RS-Sem Medo do Futuro". É importante sensibilizar o legislativo da necessidade de termos em breve um Fundo para financiar essa iniciativa. Caso contrário, o RS terá dificuldades em atingir a escala necessária para mudar a nossa economia.
O RS e a Economia Tecnológica - Gutavo Grisa
A convergência que hoje se forma no Rio Grande em torno da necessidade de desenvolvermos uma economia de base tecnológica torna possível um avanço que precisamos efetivar, antes tarde do que nunca. Se fosse há dez anos atrás, teria sido melhor. Há 20 anos, melhor ainda. A economia tecnológica no Rio Grande hoje é possível pela existência do elemento empresarial. São empresas âncoras como a planta de semicondutores coreana, a SAP e o CEITEC que tornam essa realidade plausível. Não existe economia tecnológica, em nenhuma parte do mundo, sem concentração de recursos para tanto. Uma opção para avançar na questão seria a criação de um Fundo Especial com gestão público-privada para reconversão econômica e incentivo à indústria tecnológica. No meu livro RS- Sem Medo do Futuro, defendo um fundo, chamado de RS Futuro, com um mínimo de R$ 100 milhões/ano para estimular esses setores – tecnologia da informação, biotecnologia, novos materiais, e também alocar recursos para projetos de excelência na educação e escolas técnicas de formação tecnológica. Estamos no caminho certo. Mas não podemos perder o "timing", precisamos avançar com rapidez e em larga escala na questão institucional/promocional e de financiamento.
* Gustavo Grisa é economista, sócio-diretor da Agência Futuro- Inteligência & Cidades, e autor do livro RS- Sem Medo do Futuro (2009).
Um comentário:
Mas tomara que, o nosso Estado se encha, de estrangeiros, e que, os nossos vagais, se envergonhem, e, começem a trabalhar.
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