O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa Selic inalterada em 14,25% ao
ano. O comunicado emitido após o encontro também permaneceu o mesmo. Nele, a
autoridade monetária “reconhece os avanços na política de combate à inflação”,
porém chama a atenção para o seu nível ainda elevado e para as expectativas
distantes da meta. Conclui, portanto, que esse quadro não oferece espaço para
corte dos juros. Desse modo, e levando em conta os riscos para a inflação no
curto prazo (em especial, atrelados aos possíveis efeitos do clima sobre os
preços dos alimentos in natura), alteramos nossa expectativa de redução da taxa
Selic, de julho para agosto.
A nova diretoria do BC,
que assume hoje, terá inúmeras oportunidades de explicitar sua estratégia para
a condução da política monetária nos próximos meses – principalmente no
Relatório Trimestral de Inflação, que será divulgado nas próximas semanas.
A equipe de economistas do Bradesco informou em sua newsletter desta manhã que a Selic deve encerrar o ano em 12,75% (não mais em 12,25% como
esperado anteriormente).
Um comentário:
Políbio,
Se o Dólar não voltar para as proximidade de R$ 4,00, nossa indústria "de ponta" não reagirá e a cadeia produtiva sofrerá as consequência.
Os altos salários desta indústria fazem falta ao Setor de Serviços e ao Comércio.
JulioK
Postar um comentário