A rua dá à crise aparência de fenômeno terminal

A margem de manobra do governo Dilma, que já era mínima, estreitou-se muito neste domingo. Estavam sobre a mesa três ingredientes explosivos: a degradação moral, a paralisia política e a asfixia econômica. Faltava à mistura uma dose de povo. Não falta mais. O novo ronco emitido pelo asfalto dà à megacrise a aparência de um fenômeno terminal. O coro de ‘fora Dilma’ tende a virar a trilha sonora do resto do mandato da presidente, dure o quanto durar.

Dilma discute com seus operadores políticos os termos da reação do governo. Mas não parece haver muita gente interessada em ouvir. Até os supostos aliados de Dilma no Congresso avaliam que o Planalto não tem nada de novo a dizer. A essa altura, o que se poderia esperar de Dilma é atitude. Mas desde janeiro de 2015, quando assumiu a herança indigesta que legara para si mesma no primeiro mandato, a presidente não tem conseguido oferecer senão a inação. Tudo já foi dito. E nada foi feito.

Dilma não consegue acompanhar o ritmo da crise.

4 comentários:

fred oliveira disse...

O governo nao esta' mais em coma, Polibio, ja' morreu. E faz tempo.

Emmanuel disse...

Mas ... o que está faltando para a renúncia?
Ahh ... ela não renuncia! Eu concordo !
Vamos renunciar a essa bruxa ... e tem que ser nesta segunda-feira!

Anônimo disse...

Fui à manifestação no parcão, e voltei muito satisfeita de ver o sucesso que foi, ao chegar em casa e ver os noticiários de que foram as maiores manifestações no pais até a presente data, fui dormir de alma lavada, o povo finalmente acordou, porém alegria dura pouco.
O governo e seus apoiadores que tanto nos acusam de golpistas, estão gestando um golpe, o parlamentarismo, que permitira manter a bandilma como chefe de estado.
Os políticos ainda não entenderam que o único lugar que o povo aceita ter a dilma, o Lula e o pt,(assim com letra minuscula, eles não merecem mais do que isso) é na CADEIA, lugar de corrupto, bandido, é na cadeia.

Anônimo disse...

Povo não passa de massa de manobra, mão de obra barata, consumidor explorado, eleitor enganado e tudo mais. São 200 milhões no Brasil e 7 bilhões no mundo. Em qualquer área e lugar, o ser humano é só mais um. Por isso que as manifestações acontecem e não dão em nada.

Já teve a Proclamação de república em 1889, revolução de 1930, Marcha com Deus pela Família e Liberdade, manifestações nos anos 70, Diretas Já, Caras Pintadas, Fora FHC, agora essa... E deu em que? Tem regiões no Brasil que continuam do mesmo jeito.

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