Carlos Araújo avisou ao dono da Engevix: "Vou ajudar. Tu és o tipo de empresário que o Brasil precisa"

José Antunes Sobrinho vai hoje a Curitiba para acertar detalhes da sua delação premiada com os procuradores do MPF. Outro personagem muito mais conhecido, também sócio da Engevix, Gerson Almada, procurado pela revista Época para falar sobre o caso, foi evasivo: "Eu já estava preso". Pressionado, ele avisou: "Mas isso vai sair em breve". Ele foi condenado a 19 anos em dezembro, está solto sob compromisso de contar tudo que sabe. O acordo começou a ser cumprido na quinta-feira da semana passada. Ao lado, José Antunes, Alkmada e Cristiano Kok, o trio de ferro da Engevix.

O cerco feito ao ex-marido de Dilma Roussef pelo diretor da Engevix, José Antunes Sobrinho, não foi diferente daquele que os empreiteiros da Lava Jato fizeram ao longo da sua história de relações com personalidades capazes de fazer amigos e influenciar pessoas.

É o que conta a revista Época desta semana, referindo-se a investigações iniciadas em dezembro pela PF e pelo MPF do Paraná, no âmbito da Lava Jato, tudo em função de reuniões que a Engevix manteve em Porto Alegre com o advogado Carlos Araújo, ex-marido e amigo número 1 de Dilma.

A revista publica tudo em reportagem de capa.

Na sua primeira reação, o advogado confirmou três reuniões e não apenas uma, como contou a revista, mas preferiu atacar a Rede Globo, dona da revista. Dilma tirou nota negando encontros do ex-marido com a Engevix. Engano seu.

Os detalhes da primeira reunião foi contado por Paulo Zuch, que articulou a aproximação de Antunes Sobrinho. Ele disse para Época que ao final do encontro, Carlos Araújo disse textualmente:

- Vou ajudar. Tu é o tipo de empresário que o Brasil precisa.

O diretor da Engevix estava em Florianópolis quando recebeu sinal verde para a reunião. Foi então que apanhou seu Cessna PP-JAS (o JAS é formado pelas iniciais do seu nome) e foi para Porto Alegre.

A Engevix queria a liberação de R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Marinha Mercante, dinheiro liberado pelo FNM, mas bloqueado pelo BB por falta de garantias reais.

A empresa é uma das donas do Estgaleiro Rio Grande, tem contratos de R$ 15 bilhões com Petrobrás e Sete Brasil, mas está sem dinheiro.

Ela também está encalacrada na administração do aeroporto de Brasília. 

Por ter facilitado o encontro com Araújo, Paulo Zuch recebeu R$ 200 mil da Engevix, mas reclama de outros R$ 1,8 milhão que não recebeu. 

9 comentários:

Anônimo disse...

Época = lixo

Anônimo disse...

Mas Dilma de nada sabia, por supuesto!!! Jo tampoco!

Anônimo disse...

"- Vou ajudar. Tu é o tipo de empresário que o Brasil precisa."

E agora, CHAPOLIN COLORADO, quem vai ajudar a população?

Nojento socialista!

Isto é SOCIALISMO que tanto almejado.



Anônimo disse...

Um pais assim não tem como dar certo, infelizmente é muito FDP por metro quadrado.
O brasileiro tem duas saídas: Guarulhos ou Tom Jobim

Anônimo disse...

segue o link deste jato que consta estar em nome de brava locadora de bens.

http://www.aircraftdealer.com/aircraft-for-sale-detail/Cessna-Citation-II--SII--Bravo/1993-CESSNA-CITATION-II-/44388.htm

Anônimo disse...

Pobre Brasil, são todos da mesma laiq

Anônimo disse...

Aumentou muito o consumo de calmantes na zona sul. As escutas de celulares de bandidos tem feito com que muita gente não use mais telefones, nem e-mails, nem outros métodos modernos de comunicação, o que faz curiosamente ocorrerem desencontros de versões. Não basta a mulher de César ser honesta, ela tem que parecer honesta! Uma vez acontece com qualquer um, pode ser até uma conversa sem querer como por exemplo com o Marcolla, agora quando a coisa começa a se repetir, a mulher de César vai ter um problemão na mão , pois o senado romano vai questionar!

Anônimo disse...

Alguém, didaticamente, poderia especificar QUAL FOI O CRIME COMETIDO e QUEM o cometeu?

Anônimo disse...

Ainda tem mais 1,8 milhão de pixulecos para o zuch receber. Eita negocinho bem feito. Vai dar para comprar a Lomba do Pinheiro inteirinha. O Loteamento Tiririca é só para começar a expansão patrimonial do cara.

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