Desde as 17h o editor tenta confirmar a informação que vai abaixo, mas não conseguiu nada com a assessoria de imprensa do STF. O editor também conversou com deputados federais conhecidos para tentar saber algo, mas Darcísio Perondi, PMDB, está em missão na Suiça, e Jerônimo Gorgen, PP, estava conversando com o presidente do TCU a respeito do pedido de auditoria na dívida do governo do RS com a União.
A nota a seguir é do blog O Antagonista.
Ela tem tudo a ver com decisão anterior do ministro Teori Zavascki e advertência, ontem, do MPF do Paraná, segundo a qual o fatiamento da Lava Jato visa tirar o caso das mãos do juiz Sérgio Moro, do MPF e da PF do Paraná.
Leia a nota do blog:
Antagonista informa em primeira mão que a votação pelo
fatiamento da Lava Jato teve apoio quase unânime na segunda turma. Dias
Tóffoli, como era de se esperar, votou pelo desmembramento do caso de Gleisi
Hoffmann (Pixuleco II) com envio dos autos para São Paulo.
Teori Zavascki e Carmen Lúcia se posicionaram a favor.
Gilmar Mendes pediu vista, alegando que os crimes, embora distintos, foram
cometidos pela mesma organização criminosa.
Diante do impasse, Carmen pediu que o caso vá a plenário.
Agora o fatiamento da Lava Jato será discutido aos olhos da sociedade, mas a
tendência dos ministros é perigosamente favorável à tese da redistribuição.
Será que o resto da imprensa vai cobrir o assunto?
14 comentários:
Estão pedindo uma intervenção internacional. Financeira já está acontecendo.
Olha, o J. Sergio Moro tem passagem por estudos de lavagem de dinheiro junto ao governo americano que, como se sabe, manja tudo disso.
Podem ter certeza de que ele já contava com essa hipóteses.
Não esqueçam que este Honorável Juiz sempre esteve um ou dois movimentos (xadrez) na frente... SEMPRE foi assim.
Aqualito e Pingo de Crsital
Tirar de um foro para o outro...
Agora a Operação Lava Jato entra na fase dos desaforos!
É bom saber que o tacho dos brasileiros está no limite.Quem brinca com fogo sai chamuscado.
Se isto acontecer podem ter certeza que a população vai para as ruas e vão exigir inclusive que se renove o STF visivelmente corrompido. É sabido que está forma de escolha é oportunista e nada tem a ver com justiça. Hora de exigir mudanças.
O SFT Já deu o golpe para derrubar a Lava jato.
Retirado do site de noticias O Antagonista
"Enquanto O Antagonista alertava aqui sobre o fatiamento da Lava Jato e o envio do caso de Gleisi Hoffmann para o plenário do Supremo, o ministro Celso de Mello autorizou a abertura de outros dois inquéritos, contra Aloizio Mercadante e Aloysio Nunes, consolidando a tese do desmembramento...
Celso de Mello também autorizou o envio para a Justiça de São Paulo das investigações sobre José De Fillipi Jr, ex-tesoureiro das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010), e sobre Valdemar da Costa Neto. Ele encaminhou ainda à Justiça de Minas Gerais a parte relativa ao ex-senador Hélio Costa.
O STF acaba de decretar o início do fim da Lava Jato."
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O SFT Já deu o golpe para derrubar a Lava jato.
Retirado do site de noticias O Antagonista
"Enquanto O Antagonista alertava aqui sobre o fatiamento da Lava Jato e o envio do caso de Gleisi Hoffmann para o plenário do Supremo, o ministro Celso de Mello autorizou a abertura de outros dois inquéritos, contra Aloizio Mercadante e Aloysio Nunes, consolidando a tese do desmembramento...
Celso de Mello também autorizou o envio para a Justiça de São Paulo das investigações sobre José De Fillipi Jr, ex-tesoureiro das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010), e sobre Valdemar da Costa Neto. Ele encaminhou ainda à Justiça de Minas Gerais a parte relativa ao ex-senador Hélio Costa.
O STF acaba de decretar o início do fim da Lava Jato."
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Lewandowski rejeita pedido para manter indícios sobre Gleisi com Teori Zavascki
15 setembro 2015 / Beatriz Bulla e Talita Fernandes,
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, não atendeu o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para reconsiderar a decisão de redistribuir um trecho de investigação em que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é citada. O caso saiu do gabinete de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, após o ministro entender que não há relação entre o relatório que aponta indícios contra a petista e o esquema de corrupção na Petrobrás. Após sorteio feito pela presidência do Tribunal, a relatoria do caso passou a ser do ministro Dias Toffoli.
A PGR recorreu ao STF contra o encaminhamento do caso a Toffoli, sob alegação de que existe elo entre as informações sobre a senadora petista e a Lava Jato. “Dentro do esquema apurado na Lava Jato, Ricardo Pessoa (dono da UTC) referia que os valores pagos a título de propina eram ‘descontados’ da ‘conta-corrente’ que mantinha com o Partido dos Trabalhadores”, escreveu a vice-procuradora-geral sobre o caso.
Lewandowski entendeu que não cabe o recurso da PGR contra a decisão de redistribuir o procedimento, que não se trata ainda de investigação formal sobre a ex-ministra da Casa Civil. O presidente do STF negou o seguimento do agravo proposto pela PGR, sem analisar o mérito do pedido. A Procuradoria pode insistir no questionamento para levar o caso ao Plenário da Corte.
(...)
O ministro Teori Zavascki apontou que os trechos que envolvem a petista não mostram “relação imediata” com as investigações em andamento sobre corrupção na Petrobras, que ficam sob sua relatoria. Já a PGR sustenta que repasses passaram pela conta do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, o que reforça a conexão com o esquema investigado na Operação Lava Jato. A situação de Gleisi, segundo a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que assinou a peça encaminhada ao STF, “mostra “liame mínimo de conexão dos pagamentos de valores envolvendo as propinas da Petrobras ‘administradas’ pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, e estas envolvendo a Consist”.
Já foram redistribuídos no Tribunal, por falta de conexão com a Lava Jato, pedidos de investigação relativos ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Nestes casos, tanto a PGR como Zavascki apontaram que não há relação entre as apurações e o esquema de corrupção na Petrobrás.
Xi, nenhuma novidade editor, ao contrário, o PGR entrou com Recurso ao pleno do STF, e em tempo recorde já está sendo julgado, além do que o inquérito da Senadora Gleise Hofmmoran do PT não foi o único redistribuído no STF. O julgamento do Recurso ainda não está concluido, mas assim que for concluído, para o bem ou para o mal, "o STF é o último com direito a errar", é a democracia. Ou todos se sujeitam ou vira bagunça.
Desses ministros do STF pode*se esperar tudo. A maioria foi colocada pelo Lula e a Dilma. Agora não brinquem com fogo, porque vocês podem sair queimados. As pessoas de bem desse país não aguentam mais tanta corrupção e impunidade.
Esses ministros bolivarianos do STF estão querendo abortar a única iniciativa de larga escala para moralizar a vida pública do Brasil. Eles podem até fazer uso do cargo que detém para cometerem injustiças, mas, um dia, vão ter que prestar contas pelo que fizeram ao Supremo Juiz do Universo. E aí pixulecos não tem vez.
O tacho do brasileiro já está cheio faz tempo.
No entanto, parece que esses que assumiram cargos no STF acham que tem compromisso com que os nomearam. Ledo engano! Além de poderem sofrer impechment a história julgará os traidores.
Fernando Brito: 22/09/2015
Procurador da Lava Jato acha que Moro é o único juiz honesto do Brasil?
Inacreditável, porém reveladora, a entrevista do procurador Carlos Fernando Lima – apontado como “cabeça” da turma de procuradores da Operação Lava Jato – dizendo que a investigação está ameaçada pelo fato de o ministro Teori Zavascki ter redistribuído a investigação sobre a senadoraGleisi Hoffman por não ver nela conexão com os desvios na Petrobras.
“O temor de Lima é que, a partir daí, a investigação sobre essa etapa (e inclusive outras, que não tratem da Petrobras) seja remetida para outra vara federal, até mesmo fora do Paraná, e deixe de ser conduzida pela força-tarefa e pelos policiais federais da operação.“, diz a Folha.
Quer dizer, então, que outro juiz, outros promotores e outros policiais conduzirem a apuração é algo “temível”. Por que? Lima responde: “O que queremos mostrar é que não estamos investigando a Petrobras. Nós nem começamos a investigação por ela”, afirma Lima. “Estamos desvelando a compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina institucionalizada nos órgãos públicos. Se não reconhecerem isso, vai ser um problema.”
Opa! Quer dizer que está se fazendo não uma investigação sobre desvios em empresas, mas sobre “a compra de apoio político-partidário pelo governo federal”. Quer dizer que não se parte de fatos – como sempre afirma Rodrigo Janot – mas se perseguem (ou se criam) fatos para sustentar a tese de “compra de apoio político partidário pelo governo federal”? É uma investigação com Norte político previamente definido ou, como deveria ser, uma investigação sobre beneficiários de desvios na Petrobras que beneficiam, como já está evidenciado, além do PT, o PMDB, o PP, o PSB e até o PSDB, com os milhões dados a Sérgio Guerra que, ao lado de Álvaro Dias, esvaziou uma CPI no Congresso? Não, pois o objetivo é apurar a compra de apoio político partidário pelo governo federal”. O resto não vem ao caso.
E que história é essa de ser Sérgio Moro o único juiz em todo o território nacional com independência e honestidade para julgar? Todos sabem que, nos processos, as provas e depoimentos se comunicam de processo a processo, basta requerê-lo. O depoimento de Youssef a Moro vale para o juiz A, B ou C e se este considerá-lo insuficiente pode, perfeitamente, chama-lo a depor outra vez. Supõe-se que o doleiro, nos próximos meses, não esteja tão ocupado que não possa prestar novas declarações, não é? Será que se Alberto Youssef ter dado 50 reais a um guardinha de trânsito também cairá na jurisdição do Dr. Moro por “conexão”, já que aqueles “cinquentinha” podem ter sido uma das notas que veio nas falcatruas feita com Paulo Roberto Costa? Afinal, o doleiro está sob os cordéis de Sérgio Moro desde o caso Banestado, como seu “delator de estimação”. Distribuir como “juiz prevento” para Moro – e para a turminha “manda-brasa” do MP de Curitiba – toda e qualquer suspeita de corrupção em estatais por empresas, mega-empreiteiras que sejam, é uma evidente violação do princípio do juiz natural, um dos pilares do Estado de Direito. Não se trata de entregar a um juiz “amigo” – até porque a distribuição é aleatória, por sorteio – mas de assegurar, pela impessoalidade, o equilíbrio do julgamento. E da apuração, pois a atribuição de procuradores acompanha a atribuição de varas judiciais, automaticamente. Do contrário, é deformar todo o processo judicial, transformando-o num brinquedo torturante na mão de um grupo de homens que pode conduzir, ao seu talante, toda e qualquer investigação e julgamento de acordo com seus desejos. (...)
As declarações de Carlos Fernando Lima colocam sob suspeita não apenas os ministros do STF, mas todas as centenas de juízes federais e os milhares de membros do MP e da Polícia Federal nas mãos de quem poderiam ser colocados investigação e julgamento dos casos. Todos são suspeitos no Brasil, menos Moro, os promotores da Lava Jato, os delegados ferrabrazes do Paraná.
Prezado Emmanue l Carlos. Tu acreditas mesmo nisso? Infelizmente, eu não acredito mais. O tacho está transbordando e fica tudo da mesma maneira.
Assim fica dificil caro Luis Oliveira e Emanoel, quando um juiz julga e condena quem eu não estou alinhado ideologicamente eu aplaudo e quando a mais alta corte decido que alguns inquéritos devem ser desmembrados, QUE NÃO SIGNIFCA QUE VÃO SER ABSOLVIDOS eu desqualifico. Menos ideologia, menos mimimi e mais responsabilidade.
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