PMDB x PT: quem vai pôr o guizo no pescoço do gato ?

O deputado Edson Brum, presidente do PMDB no RS, não gostou nem um pouco dos ataques desfechados pelo governador Tarso Genro contra o Partido, repelindo o apoio dele para a reeleição de Dilma Roussef e propugnando por uma chapa puro-sangue de esquerda, portanto sem o apoio do PP, PTB ou PR.

. Aos jornais, nesta sexta, Edson Brum avisou que o PMDB do RS negocia com o PSB um acordo eleitoral para viabilizar palanque para o governador Eduardo Campos.

. Sobre o freudiano acordo PMDB x PT, eis o que disse esta manhã ao editor o vice-prefeito de Caxias, Antonio Feldmann, que é do PMDB:


Essa situação atual da relação PMDB x PT, vale uma parábo
la de Jean de la Fontaine:

“Quem vai pôr o guizo no pescoço do gato?”
A história desta frase remonta a uma das célebres fábulas do escritor francês Jean de la Fontaine (1621-1695) e tem aparecido constantemente em situações delicadas. Era muito citada pelo famoso político brasileiro Ulysses Guimarães (1916-1992), que presidia a câmara dos deputados quando foi promulgada a atual constituição, a cada vez que os parlamentares decidiam algo difícil de executar. De acordo com a fábula, os ratos resolvem em assembléia pôr um guizo no pescoço do gato, o eterno inimigo. Assim, eles perceberiam a tempo a sua aproximação e fugiriam a cada ataque. Um rato velho, calado durante todo o tempo, endossou o plano, mas fez a pergunta que se tornou famosa (Quem vai por o guizo no pescoço do gato?), dando conta de que entre as palavras e as ações há uma certa distância, às vezes intransponível.

4 comentários:

Anônimo disse...

Políbio,

Só foi o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), falar que é decisão irreversível a apresentação de emenda constitucional para reduzir de 39 para 25 o número de ministérios no governo Dilma para o governador Tarso Genro mostrar uma tremenda ingratidão com o PMDB, até então aliado de primeira mão do PT e fiel escudeiro, que há mais de 10 anos nunca tinha ameaçado largar a "boquinha".

Basta lembrar a famosa frase do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), quando foi flagrado enviando um torpedo para o governador peemedebista do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, durante audiência da CPI do Cachoeira, no Congresso Nacional, “A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”. É triste, mas é a realidade que estamos vivendo há algum tempo no Brasil, infelizmente!

Marcos Cavalcante

Anônimo disse...

Políbio,

Esta é minha nova aposta nacional.

PMDB+PSB com apoio do PSD(Meirelles na Fazenda)!!

Vai jorrar dinheiro de campanha neste "projeto", independente do cabeça-de-chapa!!

JulioK

Luiz disse...

Qualquer governo que queira fazer uma boa e honesta administração tem que ter distância muito grande do PMDB

Anônimo disse...

O PMDB nem deve dar resposta a afirmação de Tarso 'enrolador' Genro uma vez que suas opiniões são desconsideradas no próprio PT. Tenta muitas vezes ser protagonista mas, conhecido dos seus pares, é menosprezado.

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