Conheça a rota que a indústria calçadista persegue para sobreviver

Seguindo a rota aberta pela Vulcabrás/Azaléia, o grupo calçadista gaúcho Paquetá começou a fechar a sua fábrica da matriz de Sapiranga.

. O editor passou as primeiras informações sobre o início das demissões dos 1.400 trabalhadores da fábrica.

. A fábrica foi ocupada pela Ramarim.

. Em Sapiranga permanecerá o setor de inteligência do grupo.

. A Paquetá informou que atenderá o mercado interno através das suas fábricas do Nordeste, mas as exportações sairão por fábricas instaladas na República Dominicana (março de 2010) e Argentina, responsáveis por 35% do faturamento total.

- A Paquetá não fala sobre o caso, mas o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sapiranga, Elói de Paula, disse nesta terça-feira que a prefeitura já sabia de tudo há três meses e se preparou para o pior.

. O setor industrial calçadista tem sido contemplado com políticas públicas de fortes protecionistas e de incentivos, inclusive renúncias fiscais. Os benefícios anunciados pelos governos federal e estadual não conseguiram produzir melhoria da saúde das fábricas gaúchas menos competitivas. Estas iniciaram uma migração inicial para o Nordeste, deslocam-se para a China e a India, e agora migram para a América Central.

. O governo gaúcho confirmou nesta terça que ainda este mês enviará para a Assembleia um novo pacote de incentivos para o ramo calçadista, visando a recuperação da sua competitividade.

. O modelo de proteção praticado pelo governo do PT da Bahia é apontado como exemplar para o ramo calçadista.

. Os pacotes do gênero já demonstraram que os resultados são apenas efêmeros, porque este tipo de indústria tradicional só consegue sobreviver quando trabalha por nichos ou em ambientes de pouca competição.

- O vice-presidente da Abicalçados, Ricardo Wirth, ao analisar a migração de fábicas para regiões onde a mão-de-obra, os impostos e o apoio logístico e financeiro são maiores, disse que a transferência da produção para a América Central é a grande novidade. Países como Nicaragua, Guatemala e República Dominicana são a Nova China dos calçadistas.

8 comentários:

Anônimo disse...

Duro foi ouvir o secretário de estado Mauro Knijnik, titular da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI)do Rs, em entrevista ao Lasier Martins, argumentando que as fabricas de calçado, como empregam mão de obra barata tem mesmo que ir embora. É de uma arrogancia sem tamanho.Mas o Tarsismo vai trazer empresas da Korea que empregam mão de obra classificada... è uma piada!
Joel Robinson

Anônimo disse...

mão obra barata é desgualificada, tá certo tem que ir para o nordeste onde se trabalha por pouco e agradeçe ter o emprego, mas ainda acredito que o problema maior eo governo atrapalhando quem dá emprego( sei que vou ser execrado mas teriamos que trabalhar com contrato, acabou se renova ou dá um aperto de mão e tchau), aposto que haveria serviço prá todos. edus

Anônimo disse...

Corja de aproveitadores.
Desempregando gaúchos.
Vou fazer minha parte, aqui em casa estão proibidos produtos Paquetá!

Anônimo disse...

O Secretario Mauro realmente foi infeliz em suas colocacoes.
Independentemente se a mao de obra é barata, se o produto possui valor agregado ou não, o q interessa é o emprego, produto + cobiçado no mundo inteiro.
Se vem empresa da Korea otimo, mas o ideal é trazer e manter empresas, empregos.
Secretario, tens que estudar mais, se informar melhor, não diga bobagens, o senhor tem capacidade para fazer mais e melhor.

Anônimo disse...

Os sindicatos dos trabalhados, cabos eleitorais deste governo, devem também ser transferidos.

Anônimo disse...

ninguem se dá conta o empresario gaucho investe o lucro no estado, as firmas que vem de fora mandam para lá os lucros, é lamentavel o governo encher o peito e dizer perdemos uma mas ganhamos outra que investirá bem longe. edus

Anônimo disse...

E aquele Tonto do Ministro de Trabalho ( Carlos Lupi ) descobriu hoje que os produtos importados sao + baratos que os Brasileiros e tao tirando os empregos por aqui.
Dolar R$ 1,60
E o custo dos encargos da mao de obra..e os impostos sobre tudo que é produzido, ele nai vai falar nada...e os "DEREITOS"....panaca !!!

Anônimo disse...

Isto era previsto, pois ha 3 meses que maquinas estão saindo a noite da fabrica....e a linha d produção ia até julho...depois não tinha mais encomenda...logo: só não se deu conta quem não quis! Enquanto isto a RBS e Gov. Tarso traçam medidas urgentes...ora! Tudo falcatruagem! E o nosso governador vai visitar empresas coreanas que já montaram base em Pernambuco....provavelmente queiram montar mais alguma coisa por aqui...mas temos mão de obra qualificada para tal? E o nosso ensino cotista???

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