Depois que um advogado insurgiu-se contra o assento privilegiado concedido ao promotor nas audiências do Foro da Restinga, Porto Alegre, obrigando o juiz a mandar serrar a própria mesa para deixar bem clara a separação de funções de cada um, chegou a vez da própria OAB comprar a discussão.
. A OAB gaúcha decidiu ir ao Supremo Tribunal Federal para exigir que promotores e procuradores sentem-se no mesmo nível e em posições iguais aos ocupados pelos advogados.
- Como se sabe, promotores e procuradores são membros do Ministério Público, que a cada dia que passa mais se parece com um dos Poderes da República. Na letra fria da lei, eles representam os interesses da sociedade civil diante dos casos levados a juízo, mas na prática costumam desempenhar papel de advogados públicos de acusação, ouvidos compulsoriamente em qualquer tipo de ação.
5 comentários:
Uma correção, não foi um advogado que fez o pedido, mas, sim, a Defensora Pública que atua na Vara Criminal do Foro da Restinga, Dr.ª Cleusa Trevisan. Depois que a OAB e outros advogados encamparam a idéia.
Faltou:
Na prática eles representam os próprios interesses. São arrogantes, deslumbrados, relativistas, são gente privilegiada que vive num mundo acima da sociedade, e se locupleta legalmente, com dinheiro público que falta para construir presídios decentes, para pagar salários dígnos a policiais, para construir hospitais, para a saúde pública,etc, etc
Não sei o que essa OAB quer nivelar, qq porta sabe que existe uma distância infinita entre advogados (na sua imensa maioria) e promotores, procuradores, juízes e desembargadores. "Cada um no seu quadrado"...
O anônimo das 16:20 disse tudo.
Já o anonimo das 16:50 viajou na maionese.
Trata-se da igualdade das partes em litígio na Justiça.
Daí porque não pode existir privilégio para um em relação ao outro.
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