FAB e Embraer preferem caça da Boeing.

Clipping: Site Defesanet / 18/09/2009 / http://www.defesanet.com.br/

Como já se sabe, se depender do presidente Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a França - com quem o Brasil já fechou negócio para a compra de cinco submarinos e 50 helicópteros - também deverá fornecer um pacote de 36 caças Rafale para a Força Aérea Brasileira, a FAB, numa transação que pode variar entre 4 bilhões e 8 bilhões de reais.

Além do Rafale, fabricado pela Dassault, também estão na disputa os caças FA-18 Hornet, da americana Boeing, e o sueco Gripen, da Saab. Os três concorrentes devem apresentar uma nova rodada de propostas à FAB na próxima segunda-feira. A decisão do governo deve sair em outubro.

Mas ainda que não comentem a respeito - tanto a FAB, quanto a Embraer, que deverá participar da contrução dos caças e assimilar a transferência de tecnologia exigida do governo brasileiro do fornecedor - preferem o caça FA-18 Hornet, da Boeing (foto). Para a Embraer, a preferência pela Boeing é claramente comercial. De saída, a empresa brasileira participa de uma licitação de 100 aviões leves de combate, como o Super Tucano, para a Força Aérea Americana, que pretende usá-los em cenários de guerra de guerrilha, como no Afeganistão. A decisão ianque sobre a compra, que pode alcançar 90 milhões de dólares, deve ser anunciada em 2010.

Clique na imagem acima para ler o texto completo.

6 comentários:

ALMIR OLIVEIRA disse...

POLÍBIO.
AO CONTRARIO DO QUE AFIRMOU LULA, A PALAVRA FINAL DE UM NEGÓCIO QUE ENVOLVE A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DESTINADOS ÀS FORÇAS ARMADAS, NÃO PODE SER DADA FÓRA DA ÓRBITA MILITAR, A QUE SE DESTINAM ESSES EQUIPAMENTOS.
EM MATÉRIA DE AVIÕES, A PALAVRA FINAL DEVE SER DADA PELA PRÓPRIA FORÇA. DA MESMA MANEIRA, NO QUE CONCERNE AOS EQUIPAMENTOS PARA A MARINHA DE GUERRA. CADA FORÇA DEVE SER SUFICIENTE PARA COORDENAR OS ESTUDOS A SEREM FEITOS. A PALAVRA FINAL COM LULA, SABE-SE DE ANTEMÃO, TERÁ A CONOTAÇÃO POLÍTICA E IDEOLÓGICA, COMPROMETENDO OS REAIS INTERESSES DO PAÍS.
O QUE CABERIA AO PRESIDENTE, SERIA DEFINIR A OPÇÃO PELO DIRECIONAMENTO DA MONTANHA DE DINHEIRO: INFRAESTRUTURA DE PORTOS, AEROPORTOS, ESTRADAS, ESCOLAS SUPERIORES E ESCOLAS DO ENSINO BÁSICO, BEM COMO, O INVESTIMENTO NA MELHORIA DOS QUADROS PEDAGÓGICOS DO BRASIL.
SE AO FINAL, FÔR OPTADO PELA INFRAESTRUTURA MILITAR, BEM, AÍ, A ÚLTIMA PALAVRA DEVE SER DAS FÔRÇAS ARMADAS CORRESPONDENTES AO INVESTIMENTO.
AINDA TEM MAIS: O PT NÃO MERECE CONFIANÇA, MESMO......

Anônimo disse...

"insanidade dos esquerdopatas brasileiros"

http://www.youtube.com/watch?v=kFVnTFkC_NM



KIRK

Julio Aguiar disse...

Ouvi uma entrevista de um especialista em helicopteros sobre a transferencia de tecnologia dos franceses. Segundo ele, quando o Brasil fez acordo com a Eurocopter para a implantação da Helibras, o argumento da escolha era a trasnferencia de tecnologia. Hoje o Brasil só fabrica as poltronas e tapetes e faz a pintura nos helicopteros "brasileiros" da Helibras porque os franceses não abrem a tecnologia. A Dassault vai cumprir? Onde estará Lula quando eles nos derem as costas? Quem vai pagar pelo negocio mal feito? José Dirceu devolverá a comissão?

Anônimo disse...

Julio,
Este seu "especialista" precisa se informar melhor. A Helibrás fabrica toda a célula dos seus helicópteros. Para isto, recebeu tecnologia da Eurocopter, especialmente na área de materiais compostos, já que o resto é tecnologia convencional de células em chapa de alumínio, coisa que já é fabricada no Brasil desde que os North American AT-6 (os famosos T-Meia) foram fabricados em Minas Gerais na década de 40.

Hugo disse...

Anônimo 21:04:O Júlio está mais bem informado que você.O Brasil faz a célula do helicóptero,pinta o helicóptero,bota poltrona e tapete no helicóptero mas os instrumentos e sua tecnologia são de exclusividade da França que não repassou para os índios daqui a tecnologia pra fazer o bicho voar.Em suma:O habitáculo e os detalhes de conforto do helicóptero são nossos mas o que realmente tira o aparelho do chão-o instrumental e a tecnologia envolvida-é exclusivo da França e tem de vir de lá as peças dessa parte vetada a nós junto com um técnico de lá,informou-me um amigo do aeroclube do RS.

Anônimo disse...

Hugo,
Em primeiro lugar, você confirmou que o Julio estava errado e eu certo: a Helibrás não faz somente poltrona e tapetes, ela tambem fabrica a célula. Foi isto o que eu escrevi. Volte acima e leia. A célula dos helicopteros da Helibrás tem muitas peças em materiais compostos, é a onda do futuro em aviação e esta tecnologia foi repassada pela Eurocopter. Parte da aviônica é brasileira (tem empresa gaúcha nesta área), parte é importada. Mas e daí? Mundo afora empresas usam equipamentos produzidos em outros países. O importante é usar o que melhor de adequa ao perfil operacional da aeronave, não importa onde foi fabricado. A Embraer faz isto, a Boeing e a Airbus tambem. Sobre motor e transmissão, não são fabricados (ainda) no Brasil simplesmente porque é mais barato comprar fora. São equipamentos de alto custo que necessitam de grande volume de produção para baixar o custo unitário. Hoje em dia cada vez mais empresas de países diferentes se unem em joint ventures para desenvolver aeronaves, motores ou sistemas como forma de baratear custos. A Helibrás precisa vender seus produtos enfrentando a concorrência dos importados e aí o negócio é usar componentes que barateiam o preço final. De que adiantaria usar uma hipotética turbina fabricada no Brasil se o preço final ficaria impraticável? De mais a mais, nem a Eurocopter na Europa fabrica sua turbina, ela compra de um fornecedor externo. Hoje existem poucas empresas que dominam este mercado e as fusões e aquisições estreitaram ainda mais o leque de fornecedores.
Não existe isto de "parte vetada" na tecnologia dos helicópteros da Eurocopter. Não tem nada de tão especial alí. Num caso especial, como de isolamento internacional, por exemplo, a totalidade de um helicóptero Esquilo ou mesmo Super Puma poderia ser feito aqui, como Israel e Africa do Sul fizeram no passado. Acontece que estamos inseridos num contexto comercial e simplesmente não PRECISAMOS reinventar a roda, se quisermos ser competitivos. É a globalização, não sei se já ouviu falar...
Portanto, o exemplo da Helibrás como "prova" de que a França não repassa tecnologia é inadequado. Tenho muito mais medo de um eventual acordo com os EUA, MUITO mais ciosos de sua tecnologia. Nem para o alido de todas as horas, Israel, eles repassam tecnologia de ponta, porque repassariam para nós????

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