O governo estadual tem pressa para tocar adiante três propostas de mudanças no setor público gaúcho, que são os seguintes:
- Reforma da previdência.
- Novos planos de carreira para o setor público.
- Aceleração das Oscips.
. Ao contrário do que pode parecer, a governadora Yeda Crusius não teme desgastes públicos e também aposta no apoio da base aliada para levar adiante pelo menos duas das três propostas.
. Há pelo menos 30 anos o governo estadual tenta reformar o setor público gaúcho. Os dois vetores que mais incomodam o governo, são justamente a previdência estatal estadual e a ineficiente e gorda máquina do funcionalismo. O problema é que o governo enfrenta fortíssima reação dos servidores estaduais, que formam a corporação mais poderosa do RS. É ela quem tenta emparedar Yeda para evitar que ela mexa em privilégios inamovíveis e odientos, puxa a vida gaúcha para o buraco e adota posições reacionárias, conservadoras e atrasadas na arena política, já que quer manter tudo estratificado como está. É o anti-iluminismo em marcha sobre o mesmo lugar.
. Saiba mais sobre estes dois vetores:
1) São 300 mil servidores estaduais, 100 mil dos quais professores. Eles consomem 75% de toda a arrecadação mensal do ICMS. As incongruências são de tal forma irracionais, que já existem mais aposentados e pensionistas do que funcionários na ativa no RS, o que se deve a sistemas ultrapassados de aposentadorias, entre outros privilégios incompatíveis com o novo tempo de existência na terra.
2) O governo (os contribuintes) bancam R$ 5 bilhões de déficit previdenciário por ano no setor público do RS. A Assembléia examina dois projetos: 1) a PEC sobre tempo de serviço. 2) O sistema estatal estadual de previdência complementar.
. No RS, no governo estadual, os servidores sequer registram o ponto quando começam ou deixam o trabalho, acumulam penduricalhos de todo gênero (na PGE existe até bônus-notebook, por exemplo) e ninguém mede produção, produtividade e qualidade.
. Tem mais.
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