Opinião do editor - Site do MP do RS deve garantir o contraditório e a neutralidade informativa

Os casos do jornalista e do vereador partiram de denúncias de ONGs ligadas ao Psol, tocadas em tempo recorde pela Delegada Andréa Mattos e pela promotora de Justiça Ivana Machado Battaglin

O uso do site do Ministério Público do RS para manchetear ações criminais movidas contra jornalistas e políticos gaúchos, colocando notícias com as versões apenas da Polícia Civil e do MP, sem permitir o contraditório, portanto ouvindo o outro lado, é questionado por este editor em ação própria de direito de resposta movida na Justiça do RS (leia duas notas a seguir).

Não é isolado o caso do editor, acusado ferozmente por crime de homofobia no site do MPRS.

CLIQUE AQUI para examinar a nota publicada contra o editor, com a versão apenas da Polícia e da Promotora.

O mesmo site, em pelo menos outro caso rumoroso e de repercussão nacional, publicou acusações sensacionalistas contra o ex-Vereador Valter Nagelstein. CLIQUE AQUI para ler a notícia.

É intolerável que o site do MPRS continue sendo usado jornalisticamente para publicar apenas a versão do acusador, sem que o acusado tenha direito algum ao contraditório. Institucional ou não, site do MPRS tem a obrigação legal de obedecer padrões de neutralidade.