Retomada de negociações EUA-China reduz risco de tensões comerciais globais

A retomada das negociações entre EUA e China, no âmbito da reunião de cúpula do G-20, no final de semana, diminui a probabilidade de uma nova rodada de escalada das tensões comerciais globais, com impactos positivos de curto prazo sobre os mercados.

Isto é o que diz, hoje, o pessoal de economia do Bradesco, que envia newsletter diária para seus clientes. Leia tudo:

Na reunião realizada em Osaka, Japão, os presidentes Trump e Xi Jinping acordaram a suspensão temporária de imposição de tarifas adicionais norte-americanas no comércio entre os dois países. Ao mesmo tempo, as autoridades dos EUA concordaram em permitir que companhias de tecnologia locais continuem vendendo produtos para uma empresa chinesa que havia sido alvo de sanções. Por outro lado, o governo chinês se comprometeu a comprar produtos agrícolas norte-americanos.
A retomada das negociações não necessariamente aumenta a probabilidade de que um acordo definitivo seja alcançado e, nesse sentido, o tema comercial continuará no radar nos próximos meses. Contudo, as negociações reduzem, por enquanto, o viés de desaceleração mundial mais intensa, potencialmente favorecendo a confiança dos agentes econômicos. Em um ambiente de juros mundiais mais baixos, inclusive nos EUA, esse quadro pode ser favorável para preços de ativos de países emergentes

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