Editorial, Zero Hora - Mais do que infratores.

O inominável assassinato de uma funcionária da Infraero sequestrada nas imediações do aeroporto Salgado Filho e a execução fria de um adolescente no bairro Humaitá recolocam na ordem do dia dos gaúchos a brutalidade dos crimes que vêm sendo praticados no Estado, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre.

Ao mesmo tempo, reacendem o debate sobre a proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente a jovens infratores apontados como autores de homicídios. Ambos os crimes mencionados, segundo as investigações policiais, teriam sido praticados por menores de 18 anos. Pela legislação em vigor, os adolescentes não poderão ficar internados por mais de três anos - e isso, evidentemente, aumenta a revolta da sociedade e amplia a sensação de impunidade.

Sempre que atrocidades desse tipo envolvem a participação de menores, reabre-se o debate sobre a redução da maioridade penal no país. Mas os especialistas em infância e adolescência argumentam que esta não é uma solução adequada, por vários motivos, entre os quais o risco de colocar jovens infratores na companhia de criminosos experientes. Além disso, lembram que sempre haveria um adolescente infrator com idade inferior ao limite estabelecido e que não se pode simplesmente legitimar a punição de crianças.

Há, porém, uma alternativa que pode ser buscada, com a urgência que o problema requer e sem descaracterizar o ECA, reconhecido como uma legislação avançada e humanitária. Basta ampliar o tempo de internação para autores de crimes brutais e para reincidentes, como é o caso do jovem responsável pelo bárbaro homicídio da funcionária da Infraero. Ele confessou à polícia, até com certo orgulho, que já praticou outros crimes semelhantes.

Um indivíduo com esse perfil, independentemente da sua idade, não pode ficar em liberdade para tirar a vida de outras pessoas.

7 comentários:

Anônimo disse...

Pode e vai ficar livre.
Só tem uma maneira de não fazer mais, uma bala na testa.

Anônimo disse...

MATOU 1....PODE SER ATÉ ACIDENTE.
MATOU O SEGUNDO, JÁ É PRATICA CONTINUADA, E SEGUIDO DE OUTROS CRIMES ENTÃO NÃO PODE SER TRATADO COMO COITADINHO QUE A SOCIEDADE PRODUZIU. QUANDO ACONTECER PELA TERCEIRA VEZ ENTÃO DEVE SER POSTO NO MOEDOR DE MERDA E FAZER LIXO MOIDO, NEM PRA RECICLAGEM PRESTA.
CHEGA DE SOCIEDADE CONDESCENDENTE E BOAZINHA COM CRIMINOSOS. PASSA DA ORA DE TER ATITUDES MENOS COVARDES OU ENTÃO MORREREMOS TODOS OU SEREMOS ESCRAVOS DESTES MARGINAIS.
A maria do berçario QUE LEVE PRA SUA CONVIVENCIA E PAR CASA ESSA ESCUMALHA FILHOTES DE LULA E PT.

Anônimo disse...

O ECA é excelente para cuidar de crianças e adolecentes que correm riscos e péssima para criancas e adolecentes criminosos, estão misturando alhos com buganhos no mesmo tacho.Criminosos não podem ter o mesmo tratamento de jovens abandonados ou mal tratados pelas familias.No Brasil joga-se no mesmo tacho por questões políticas só para confundir a opinião pública. Brasil Pais da barbárie.

Anônimo disse...

Pena de morte! Já!
Se fosse seu filho que tivesse sido cruelmente assassinado, o que você faria?

Anônimo disse...



TEM QUE MUDAR!!!

NÃO AGUENTAMOS MAIS!!

Anônimo disse...

polibio

o temer tem que mandar votar e já a segunda votação da redução da maioridade penal

uma votação o cunha já emplacou e foi votada a redução, então esse novo governo do temer se quiser estar com a maioria da sociedade tem que se mexer e fazer sua base no congresso votar e já e liquidar esse assunto, para termos uma lei como a maioria da sociedade quer

todas as pesquisas dão mais de 90% a favor da redução

então o governo não deve temer a ninguém, deve obrigação com com a grande maioria do povo

redução já

que a camara e o senado se mexam e votem a segunda rodada e chega de conversa mole sobre esse assunto

o temer tem o dever de mandar a base votar logo esse negócio, é o que a sociedade espera de um governante que está com essa sociedade

GILALMEIDA disse...

Pegou em arma e assaltou, não pode ser considerado MENOR.
Se matou durante cometimento de crime, tem de arcar com todas as consequências e responsabilidades.
E mais: tá com a arma na mão, a polícia tem o direito de fuzilar em legítima defesa.

Comparando com o recente morticínio de 30 em Orlando: bastava que um dos presentes estivesse armado e matasse logo o assassino e dezenas de vidas teriam sido poupadas. Do mesmo modo, um assassino desses se leva uma azeitona na testa e muitas vidas serão poupadas.

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