Antecipando-se ao pronunciamento que a presidente Dilma
faria hoje durante evento em Nova York, na Organização das Nações Unidas (ONU),
o vice-presidente Michel Temer deu início a uma estratégia para rebatê-la em
agências internacionais. Antes de ser atacado perante a comunidade estrangeira,
Temer concedeu entrevistas à agência Dow Jones, ao Wall Street Journal, ao
Financial Times e ao New York Times. À Dow Jones, o peemedebista refutou o
termo “golpe” dado ao processo de impeachment e disse ter um gabinete na cabeça,
mas não antecipou nomes. Enquanto Dilma não retorna ao Brasil, amanhã, Temer é
o presidente em exercício. Ontem, por recomendação da segurança presidencial,
ele voltou a Brasília, onde pode se encontrar com o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL) para debater o rito do impeachment.
As entrevistas concedidas ao Financial e ao Times estavam
marcadas para serem divulgadas hoje, no mesmo dia em que Dilma pretende iniciar
uma ofensiva na ONU, durante o acordo de Paris sobre mudanças no clima. Temer
passou a última semana em São Paulo e voltou ontem a Brasília depois que um
grupo protestou em frente a sua casa na capital paulista. Segundo a assessoria
de imprensa, ele retornou devido a orientações de segurança.
À Dow Jones, Temer afirmou estar pronto para assumir o
governo caso o impeachment avance no Senado. “Ela (Dilma) tem dito que eu sou
um conspirador, o que obviamente é algo triste para mim e para a
Vice-Presidência da República”, disse. Temer ainda reafirmou que o processo de
impedimento é legal. “Cada passo do impeachment está de acordo com a
Constituição. Como isso poderia ser chamado de golpe?”, questionou. Ele afirmou
tratar com aliados sobre nomes para compor um possível governo, mas não
antecipou quais estão com os pés na Esplanada. “Quando o tempo chegar, eu terei
um gabinete na cabeça e, apenas nesse momento, revelarei nomes.”
3 comentários:
MUITO BEM SR. PRESIDENTE.
A HONRA VOLTOU AO BRASIL.
TÁCA-LHE PAU TEMER!
Ufa, temos uma primeira Dama....
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