Milton Pascowitch, que contou detalhes das propinas que pagou ao ex-ministro Zé Dirceu, fundador do PT, ontem, ao juiz Sérgio Moro (leia nota abaixo) é gaúcho, nascido em Porto Alegre, e de família rio-grandina.
Ele colocou a Engevix no radar da Petrobrás, segundo Gerson Almada, um dos donos da empreiteira.
No trecho mais contundente de depoimento ao juiz Sérgio Moro, Almada disse:
- Não sei o
que o Pascowitch fazia com o dinheiro, (...) se não pagássemos poderíamos não
pegar novas concorrências (...). Ele era o link que eu tinha com o PT e com a
Petrobras".
Os intermediários ficariam com até 1% dos contratos em que
atuavam, nesta versão. E Pascowitch teria apresentado Almada aos ex-diretores
de Abastecimento Paulo Roberto Costa e de Serviços Renato Duque.
O foco em Pascowitch foi reforçado pela quebra de sigilo
da lista de clientes da consultoria do ex-ministro José Dirceu. Uma empresa que
ele mantém em sociedade com o irmão José Adolfo, a Jamp Engenheiros Associados,
aparece como origem de um pagamento de R$ 1,45 milhão à JD Assessoria e
Consultoria, a empresa do ex-ministro de Lula.
Um comentário:
Está aí mais um pessoal para fazer concorrência direta ao Lulla, pois ele garantiu que era o mais honesto dos brasileiros vivos, mas estes parecem ser também muito honestos, tem todas as credenciais que o PT pode apresentar!
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