Sartori ainda tem jogo no projeto de aumento do ICMS

As contas do editor não fecham com o levantamento de Zero Hora. O jornal encontrou oito votos contrários no PDT, mas o editor trabalha com 8 votos favoráveis no Partido, porque sabe que o governo aceitará a proposta trabalhista de demarcar no tempo a vigência do aumento. No caso do PP, que o jornal dá como fechados os 7 votos, o que constata o editor é que o governo terá pelo menos 4 votos. Até no PT há a possibilidade de uma dissidência, a do deputado Nelsinho Metalúrgico.

Além da demarcação do tempo de vigência, o governo também joga com o casamento do projeto com outras propostas que permitirão levantar recursos imediatos para salvar os salários até a transição para o início da cobrança do novo ICMS. Está neste caso o aumento do índice de saques dos depósitos compulsórios, mas não só ele.

Os atrasos nos pagamentos dos salários, nos pagamentos da dívida com a União e dos fornecedores, além do apoio dos prefeitos, que ficarão com 25% do que vier a mais do ICMS, também funcionam como campos de pressão.

Esta é uma estratégia vencedora.

O editor faz apenas constatações, porque sua posição contra aumento de impostos é conhecida pelos leitores, já que sua posição é pelo corte vertical de despesas e enxugamento brutal do aparato estatal, além de modernização intransigente da gestão pública.

O jornal Zero Hora desta terça-feira apresenta o resultado de pesquisa que fizeram seus editores e repórteres da editoria de política, que indica que o projeto de ICMS apresentado pelo governo Sartori seria derrotado caso a votação fosse hoje.

Seruiam 37 votos certos contra o projeto, muito além dos 28 ncessários.

Contra
PT, 11 votos
PMDB, 1 voto
PDT, 7 votos
PP, 7 votos
PTB, 4 votos
PSDB, 1 voto
PCdoB, 1 voto
PSOL, 1 voto
PRB, PR, PPS e PPL, 1 voto cada
Notal, 37 votos, muito além do necessário.

Não sabe ou não se manifestou
8 votos


4 comentários:

Alberto disse...

E quem 'vota' para incentivar empresas e gerar empregos?

gustavo disse...

Concordo com o editor, o estado não precisa ser mínimo, mas não pode ser máximo, precisamos de um estado eficiente, infelizmente nosso povo não pensa assim, pois os unicos governantes que pensaram, e agiram dessa forma, Britto e Yeda, foram escurraçados nas urnas.
Infelizmente pagar mais impostos é o preço que um povo egoista e perdulário deve pagar por suas escolhas equivocadas e o pensamento mediocre de que o estado deve ser pai de todos.

Anônimo disse...

TUDO DOMINADO MESMO, VIROU JOGO.

Anônimo disse...

JOGO ? SERÁ TRUCO ?

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