A Grécia amanheceu nesta segunda-feira com os bancos
fechados após a imposição esta madrugada de um 'curralito', que limita a 60
euros as retiradas com dinheiro dos caixas automáticos e contém medidas de
controle de capitais que superam amplamente as vividas há dois anos no Chipre.
Segundo o decreto oficial, as entidades bancárias gregas
fecharão até o dia 6 de julho, período que pode ser modificado por decisão do
Ministério das Finanças.
O mesmo ocorre com a Bolsa de Atenas.
O documento especifica que o primeiro dia do fechamento
dos bancos, os caixas funcionarão no máximo por 12 horas.
Poderão ser realizados pagamentos com cartão no interior
do país assim como transações internas através dos serviços bancários das
páginas na internet.
Os saques com cartões pré-pagos poderão ser feitos com o
limite que tinham antes do começo destas restrições.
As medidas não serão aplicadas aos turistas, que poderão
realizar transações e retiradas de dinheiro nos caixas automáticos utilizando
os cartões de crédito ou débito emitidos em seus países de origem.
Em relação às transações para o estrangeiro, poderão ser
realizadas todas aquelas que se considerem básicas como a compra de remédios ou
o pagamento de custos médicos.
O decreto fala também que o pagamento das pensões está
excluído das restrições e enfatiza que os bancos anunciarão em que escritórios
será realizado o pagamento das mesmas.
O 'curralito' entra em vigor em um momento especialmente
sensível, pois coincide com o pagamento de pensões e salários, assim como
vencimento de faturas.
2 comentários:
As características econômicas são diferentes , pertencem a blocos econômicos diferentes , mas vai causar "marolinhas" na combalida economia brasileira .
Vou ao Caixa Eleotronico sacar meus 60 reais e trocar de banco, de banco privado para público, vai que essa crise chegue no Brasil. A Gécia tem 11 milhões de habitantes e vem mal das pernas desde 2007. Não vai acontecer nada com os paises da Zona do Euro, ao qual a Grécia pertence, somente ao Brasil. Mas que m....Mas se a imprensa diz que vai sobrar para o Brasil, quem somos nós para dizer que não.
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