Justiça do Trabalho constatou falsificação de assinaturas em relatório radiológico industrial da P-55

Unidade do tipo semi-submersível foi projetada para processar 180 mil barris de petróleo por dia, comprimir 6 milhões m³ de gás natural diários e injetar 290 mil barris de água. A P-55 opera na Bacia de Campos. - 


O editor já tem cópia do laudo elaborado pela perícia técnica contratada a mando da 7a. Vara do Trabalho de Rio Grande, na qual foram constadas falsificações de assinaturas dos técnicos da WDR Engenharia, Tecnologia e Ensaios, tudo nos Relatórios Diários de Obra relacionados com a construção da plataforma P-55, na época sob os cuidados da Quip (Queiroz Galvão, Iesa, UTC e Petrobrás).

A P-55 foi entregue desta forma.

O advogado Newton Ferreira dos Santos, com quem o editor conversou esta tarde, os técnicos de radiologia industrial que ele representa, insurgiram-se contra a falsificação dos seus nomes e foram demitidos.

Este caso não será resolvido apenas no âmbito da Justiça do Trabalho.

É que o advogado teme que a plataforma P-55 enfrente algum tipo de tragédia do tipo que ocorreu com a Chevron, o que ocasionaria reflexos penais e cíveis de grande monta.

Segundo disse Newton Ferreira dos Santos ao editor, seus clientes tiveram que abandonar a área de radiologia industrial e passam por dificuldades desde 2012.

Ele também teme que falsificações iguais, mas em outras áreas da plataforma, também tenham ocorrido, já que a fiscalização pela Petrobrás era inexistente.

5 comentários:

Anônimo disse...

ABSURDO COMPLETO. PETRALHA FALSIFICA TUDO MESMO.

Anônimo disse...

desde a chegada do casco em rio grande que foi feito em pernambuco e que veio para ca completamente bixado ,pois conversas na epoca diziam que as soldas tinham que serem feitas todas e que foram tapadas com tinta e granalha e a velha historia onde a fumaça ha fogo , o desperdicio de material e a ma administraçao dessas construçoes poem em cheque toda uma industria

Anônimo disse...

Políbio essas falcatruas feitas com essas empreiteiras são para baratear custos e colocarem mais grana nos bolsos dos empreiteiros amigos da petralhada, isso ocorre normalmente na construção de estradas, viadutos, pontes, etc, mas em uma plataforma para extração de petróleo pode causar acidentes e o afundamento da bilhões de reais, sem falar nas vidas que podem serem perdidas, como acontece nas estradas esburacadas onde morrem milhares de pessoas anualmente neste país.

Anônimo disse...

Sr. Editor - qualquer operário de chão aqui em RG já sabia disso! Se investigarem as outras também tem problemas.

Anônimo disse...

O modo de operação das empreiteiras com o governo paulista:

(...)

Em reportagem da Folha de agosto de 2006, concessionárias do serviço público das áreas de rodovias e telecomunicações burlaram a lei para realizar doações para as campanhas de 2002 e 2004. Apesar de não trazer discrimado quanto foi doado às direções nacional e estadual de São Paulo do PSDB, grandes e médias empreiteiras que detêm autorizações do Estado e da União para operar aparecem como doadoras oficiais de cerca de R$ 23 milhões de 2002 a 2006 a diversos partidos.

Em 2006, então candidato à Presidência, Alckmin se reuniu em São Paulo com 16 executivos de teles. O empresário João Dória Júnior, então colaborador da campanha tucana, chegou a falar da importância de contribuir para a candidatura do então governador. Como tratava-se de concessionárias, Dória recomendou que as doações fossem feitas por meio das controladoras ou dos fornecedores das teles. O caso das concessionárias que exploram pedágios em rodovias federais e estaduais é o financeiramente mais expressivo.

"O Grupo CCR domina 1.452 km de rodovias sob responsabilidade de seis concessionárias, comandado por empreiteiras como a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa. Juntas, doaram R$ 2,7 milhões a candidatos diversos nas eleições de 2002", publicou o jornal, na época.

Além dos consórcios envolvendo comunicações e concessionárias, com malhas de rodovias de São Paulo, as empreiteiras participam de outras obras, como a Linha 6-Laranja do Metrô, que teve a licitação vencida o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty.

A construtora Queiroz Galvão repassou R$ 4,1 milhões, a CR Almeida doou R$ 1 milhão e a construtora OAS R$ 860 mil ao comitê financeiro estadual para governador do PSDB. A Serveng, investigada pelo Cade, colaborou com R$ 2 milhões. Alckmin também recebeu R$ 500 mil da UTC, investigada na Lava Jato.

Os registros do TSE revelam, ainda, que mais da metade da campanha de 2014 do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi bancada por empresas investigadas por fraudes e formação de cartel em licitações do metrô de São Paulo e do Distrito Federal, conforme publicou o Uol, em setembro do ano passado.

Em nível federal, as mesmas que bancaram a campanha de Aécio Neves a presidência, em 2014. A direção nacional do PSDB recebeu R$ 6,2 milhões da OAS (R$ 5,7 milhões) e Queiroz Galvão (R$ 500 mil). No ranking, a UTC aparece como a quinta maior doadora do tucano, com um total de R$ 44,5 milhões repassados ao comitê financeiro para a Presidência do PSDB.

Os benefícios também foram estendidos a outros candidatos, no ano eleitoral de 2010, segundo as investigações da Operação Lava Jato. Apontado nos últimos vazamentos de delação de Ricardo Pessoa, da UTC, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) teria recebido oficialmente R$ 300 mil, e outros R$ 200 mil em dinheiro vivo da empreiteira. Em resposta, o senador disse que as transações foram legais, declaradas à Justiça.

Os dados podem ser confirmados no sistema de prestação de contas do TSE, com um repasse de R$ 200 mil e outro de R$ 100 mil:

Ainda em meio às investigações da Operação Lava Jato e do esquema de cartel do Metrô de São Paulo, o governador mantem as negociatas futuras. Em coluna da Monica Bergamo, em maio deste ano, a jornalista relata que Alckmin convidou alguns dos maiores empresários do Brasil para jantar na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes. "Entre eles estavam Marcelo Odebrecht, da empreiteira Odebrecht, e Jorge Gerdau, do grupo Gerdau. O jantar, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, contou ainda com a presença de Carlos Terepins, da construtora Even, Johnny Saad, do grupo Bandeirantes, Pedro Faria, da BRF, e João Doria Jr., do grupo Lide", publicou. Blog do Luis Nassif

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