A Petrobrás informou há pouco ao editor que o Conselho de Administração da Petrobras
aprovou, no dia 26
de junho de 2015, o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. O Plano tem como
objetivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para
os acionistas. Investimentos e venda de ativos cobrem os próximos 4 anos.
O plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes
metas: alavancagem líquida - Endividamento líquido/ (endividamento líquido +
patrimônio líquido) - inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento
líquido/EBITDA inferior a 3 x até 2018 e a 2,5 x até 2020.
Dentre as premissas consideradas no planejamento
financeiro do plano, destacam-se:
· Preços dos derivados no Brasil com paridade de
importação;
· Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl
no período 2016-2019;
· Taxa de câmbio (média): conforme a tabela ao lado.
O montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado
para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento
e 40% no Gás e Energia). O plano também prevê esforços em reestruturação de
negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando
US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.
A carteira de investimentos do plano prioriza projetos de
exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal.
Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à
manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de
petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 37% quando
comparados ao plano anterior e estão distribuídos conforme a tabela a seguir:
* Inclui investimento em negócios internacionais (US$ 4,9
bilhões).
** Inclui Distribuição (US$ 1,3 bilhão).
Dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados
para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte
operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no
Brasil, dos quais 91% no pré-sal. Na atividade de exploração no país, os
investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.
No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões,
sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da
Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem
investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de
equipamentos, dentre outros.
A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com
destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas
unidades de processamento (UPGNs).
As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás
natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de
projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção,
principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.
A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e
gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual
estimamos que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo.
O plano prevê a adoção de medidas de otimização e ganhos
de produtividade para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis (custos e
despesas totais, excluindo-se a aquisição de matérias-primas). Ações já
identificadas demonstram que esse resultado pode ser alcançado por meio de
maior eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das
estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de pessoal e
redução nos dispêndios de suprimento de insumos.
Ressaltamos ainda que a companhia está sujeita a diversos
fatores de risco que podem impactar adversamente suas projeções de fluxo de
caixa, tais como:
• Mudanças de variáveis de mercado, como preço do
petróleo e taxa de câmbio;
• Operações de desinvestimentos e outras reestruturações
de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações;
4 comentários:
Será que é mera coincidência as empresas de petróleo de paises ligados ao Foro de São Paulo estejam vendendo ativos?
O Petróleo é nosso,o dinheiro é deles.
SEM MUDAR A DIRETORIA ATUAL? QUEM ACREDITA NISTO? COM
UM PRESIDENTE QUE ESTÁ NA MIRA DO MPF?
SE HOUVER ALGUM RESULTADO FINANCEIRO POSITIVO, QUEM GARANTE QUE OS MESMOS PETISTAS NÃO VÃO METER A MÃO NO DINHEIRO?
A PTrobras vai vender vários ativos que, como se sabe, serão comprados por "espertinhos" ... Esse era o plano desde o início: "fabricar" uma quebra da empresa, desvalorizando suas ações e tornando-as papéis baratos, para mais adiante forçar a venda de ativos desvalorizados e baratinhos para os "espertinhos"
JÁ FOI DITO: TÃO BOTANTO OLEO CRÚ NOS POÇOS, NÃO EXTRAINDO.
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