Ao lado, Edifício Solaris, Guarujá, finalizado pela construtora
OAS. Lula e Vaccari Neto possuem apartamentos ali. Também a cunhada de Vaccari Neto teve um no local, mas revendeu com enorme lucro para a própria OAS.
A reportagem é da Folha de hoje, assinada por Graciliano rocha e Flávio Ferreira.
Existem fatos novos sobre o caso de Marice Correa de Lima, presa e solta por ordem do juiz Sérgio Moro. Inferno astral de Marice recomeça. Ela comprou o apartamento por R$ 200 mil em 2011 e 2012 e vendeu em 2013 por R$ 432 mil.Meses depois, a OAs vendeu o mesmo apartamento por R$ 337 mil.
Leia tudo:
Documentos anexados em disputas judiciais sugerem que a
construtora OAS, investigada na Operação Lava Jato, favoreceu a cunhada do
ex-diretor de finanças do PT João Vaccari Neto em uma transação
imobiliária.
O caso envolve um apartamento comprado e vendido por
Marice Correa de Lima, cunhada de Vaccari, no edifício Solaris, no Guarujá
(SP).
O prédio –o mesmo onde o ex-presidente Lula é
dono de uma cobertura– foi lançado pela Bancoop (Cooperativa Habitacional
dos Bancários) em 2003, mas a obra parou com o colapso da cooperativa. Vaccari
presidiu a Bancoop entre 2004 e 2010.
Em 2009, quando incorporou o Solaris, a OAS ofereceu aos
mutuários as seguintes opções: pagamento de valor extra para receber as chaves
quando a obra fosse concluída ou, em caso de desistência, ressarcimento dos
valores pagos à Bancoop em 36 prestações. A primeira parcela da devolução só
seria paga 12 meses após o distrato.
Registros oficiais mostram que Marice pagou, entre 2011 e
2012, R$ 200 mil pelo imóvel em construção. Em 2013, ela fez o distrato e
recebeu à vista R$ 432 mil da OAS. Ganho de 116% em um ano. Meses depois, a OAS
vendeu o mesmo imóvel por R$ 337 mil.
Editoria de Arte/Folhapress
O tratamento destoa do oferecido a outros compradores no
mesmo prédio.
Na disputa que trava com a OAS na Justiça, Eliana Vaz de
Lima, outra mutuária, diz que em 2009 já havia pago R$ 213 mil por um imóvel no
Solaris. Ela possui e-mails de 2013 em que a OAS oferece a ela a possibilidade
de devolução de R$ 234 mil. Ou seja, uma correção de 9,9% em quatro anos.
O valor seria devolvido em 36 parcelas, começando um ano
após a assinatura do acordo para encerrar a disputa.
Outra comparação que sugere favorecimento da OAS para a
cunhada de Vaccari é com a compradora do apartamento 64-A do Solaris, a
bancária Luciane Giogo Galvão.
Luciane diz ter pago todas as parcelas do contrato com a
Bancoop. Ela buscava financiamento para pagar o extra pedido pela OAS para
entrega das chaves quando a construtora realizou o distrato unilateral e, em
janeiro, vendeu o imóvel a outra pessoa.
Na ação de recuperação judicial da empreiteira na 1ª Vara
de Falências de São Paulo, a OAS reconhece que deve a Luciane R$ 194 mil. Ou
seja: menos da metade do que pagou, dois anos antes, a Marice por um imóvel
idêntico.
Vaccari e Marice foram citados pelo doleiro Alberto
Youssef, delator da Lava Jato, como intermediários de suborno pago pela OAS ao
PT.
As transações no edifício Solaris levantaram suspeitas de
que serviam, na verdade, para camuflar propina.
OUTRO LADO
Procurada, a OAS emitiu nota em que não deu detalhes
sobre as condições mais favoráveis oferecidas a Marice Correa de Lima, cunhada
do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em relação a outros compradores do
mesmo empreendimento no Guarujá.
Em 2013, a OAS pagou R$ 432 mil pelo apartamento 44-A, em
nome de Marice, mais que o dobro do oferecido para obter o distrato de imóveis
idênticos no edifício, algumas vezes em pagamento parcelado em até 36 vezes.
"São discussões completamente diferentes. No caso da
cliente Marice Correa de Lima, houve um distrato", afirmou a empreiteira,
em nota.
A OAS não deu detalhes sobre o que a levou a pagar R$ 432
mil à vista à cunhada de Vaccari e, meses depois, vender o imóvel por R$ 337
mil.
Sobre a proposta feita a Eliana Vaz de Lima de pagar R$
234 mil em 36 parcelas só depois de um ano após a assinatura do distrato do
apartamento 102-B, a empresa informou que a compradora não chegou a aderir ao
acordo que resultou na incorporação pela OAS da obra iniciada pela Bancoop.
"Ela nunca foi cliente da OAS Empreendimentos, mas
entrou com ação contra a OAS na qual pleiteia a unidade que havia comprado na
Bancoop a preço de custo."
Sobre o distrato envolvendo o apartamento 64-A, de
Luciane Giogo Galvão e pelo qual a empreiteira ofereceu a entrada de um
apartamento menor como compensação, a OAS culpou a compradora.
"A cliente teria interesse pela unidade, mas
tornou-se inadimplente, diante disso houve distrato unilateral."
À Justiça Marice negou ter se encontrado com Alberto
Youssef ou recebido valor ilícito do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo
sua defesa, seu patrimônio teve origem lícita e todos os seus bens estão declarados.
De: Jose Aparecida de Castro Macedo
[mailto:jac.macedo38@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 18 de maio de 2015 00:53
Assunto: SÍNDROME DE VIAGEM
Mal esquentou a cadeira de governador e já viaja...
Estado federado rico é isto: Educação, Saúde, Segurança Pública, Finança
Estadual em excelente condiçõe, por que não viajar? Macedo
O SUL ON LINE
Governador gaúcho vai a Alemanha e França buscar
investimentos
Sartori também deve ir a evento que reconhecerá o Estado
como área livre da peste suína. Foto Marcelo Camargo/Abr
17 de maio de 2015 23:05
Uma comitiva liderada pelo governador José Ivo Sartori
embarcará para a Europa, na próxima semana, a fim de atrair investimentos para
o Rio Grande do Sul. A agenda, de 25 a 28 de maio, inclui visita às instalações
da Medical Valley na Alemanha e da Airbus na França.
A missão contará, ainda, com a participação do secretário
estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Ernani Polo, do chefe da Casa
Civil, Márcio Biolchi, e da presidente do Badesul (Banco de Desenvolvimento do
Estado do Rio Grande do Sul), Susana Kakuta, além do prefeito José Fortunati,
deputados estaduais e assessores.
No início de maio, a Airbus anunciou o investimento de
150 milhões de reais para instalação, em território gaúcho, de uma fábrica de
tecnologia em segurança pública. Governo do Estado e Prefeitura de Porto Alegre
têm se articulado para viabilizar o projeto, em terreno cedido na Zona Norte da
Capital.
Na etapa final da viagem, em Paris, Sartori deve
comparecer à assembleia da Organização Mundial de Sanidade Animal, que
concederá ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina o selo, inédito, de Área Livre
de Peste Suína Clássica. Isso amplia a competitividade no mercado
internacional. (Marcello Campos)
Câmara dos Deputados discute com o Supremo novas normas
para o Tribunal
Sentença de morte para ex-presidente do Egito leva a
protestos internacionais
ZERO HORA
Agência do Banrisul é arrombada em Porto Alegre
Crime ocorreu no início da noite deste domingo, no bairro
Vila Jardim
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17/05/2015 | 23h42min · Atualizada em 17/05/2015 |
23h52min
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Uma agência do Banrisul foi arrombada no início da noite
deste domingo, em Porto Alegre. O terminal fica na Avenida Saturnino de Brito,
no bairro Vila Jardim.
Segundo a Brigada Militar, os ladrões teriam acessado o
local pela parede lateral, pelo pátio do prédio ao lado. No interior da
agência, um dos cofres foi arrombado.
Os criminosos teriam levado R$ 1,5 mil em dinheiro
e dois revólveres de calibre 38, de propriedade da Mobra, empresa de
serviços de vigilância.
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RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
sábado, 24 de maio de 2014
VIOLÊNCIA: A FALÊNCIA DO ESTADO
Maria Lucia Victor Barbosa
Recentes acontecimentos que mostram a violência cada vez
mais exacerbada, ameaçadora, aterrorizante merecem algumas reflexões e no meu
entender podem ser detectadas quatro fontes da violência: 1º - A criminalidade.
2º - As ações dos chamados movimentos sociais. 3º - Os ataques de membros do PT
às autoridades dos Poderes constituídos. 4º - Os comportamentos sociais
grupais.
Em todos esses aspectos a marcante falência do Estado
que, nunca antes nesse país, fracassou tanto em sua função básica de prover a
segurança dos cidadãos. Pode-se até dizer que o poder público petista estimula
a violência através dos péssimos exemplos de corrupção dos seus membros, do
desdém acentuado pela moralidade, da destruição de valores, do incitamento ao
ódio entre negros e brancos, pobres e ricos numa sutil paródia da luta de
classes.
1º - A criminalidade, velha conhecida nossa, vem
aumentando de forma descontrolada e tem suas causas no tráfico de drogas e de
armas; na sempre presente impunidade que repousa na morosidade da Justiça e na
incapacidade da apuração dos crimes; nas leis pouco rigorosas e ultrapassadas
que não permitem, por exemplo, a prisão de bandidos menores de 18 anos ou
permitem a soltura de criminosos de alta periculosidade depois de um breve
tempo presos; no sistema prisional que demanda nova sistemática como a dos
países desenvolvidos; na falta de presídios, inclusive, os de segurança máxima;
no sistemático ataque da mídia chapa branca aos policiais que cumprem seu dever
ao controlar a violência; nos atos de delegados que soltam bandidos quando a
polícia os prende.
2º - Os chamados movimentos sociais criados pelo PT
costumam infernizar a vida da maioria. É o caso dos chamados sem-terra, que
arrebanhados nas periferias sem a menor tradição agrícola são cooptados com a
promessa de se tornarem proprietários de terras que depois muitos vendem. O MST
age invadindo propriedades rurais, matando gado, destruindo sedes de fazendas,
impedindo funcionários de ir e vir. Abusos também ocorrem através de grupos
indígenas ou quilombolas sob o estimulo e proteção do governo petista.
O MST enfraqueceu na medida em que a farta distribuição
de bolsas esmola substituiu o penoso esforço de trabalhar ou acampar em lonas
pretas, entretanto, os sem-terra estão sendo substituídos por sua versão
urbana, os sem-teto. Aos poucos estes estão mostrando a que vieram e certamente
pretendem aumentar invasões a imóveis particulares sob as bênçãos do PT.
3º - Os ataques de militantes petistas ás autoridades e
pessoas que não rezam por sua cartilha sempre existiram. Na internet, sob o
anonimato de perfis falsos, “talibãs” do PT se destacam pela ausência de
raciocínio lógico substituído pela boçalidade, a intimidação, a difamação, a
desqualificação dos oponentes tratados com inimigos, a violência moral. Agora
se fala num exército eletrônico devidamente treinado para defender a
perpetuação do partido no poder através da reeleição de Dilma Rousseff que
protagonizou o governo mais incompetente que o país já teve. Como as pesquisas
de opinião já não mostram Rousseff como aclamada “gerentona”, Lula, seu
criador, deu ordem à militância submissa para fazer o que sempre fizeram:
“partir para cima”.
O líder foi prontamente atendido por fundamentalistas com
traços de psicopata como o petista Sérvolo de Oliveira, que na Internet e sob o
codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira propõe que o ministro Joaquim
Barbosa deva “morrer de câncer ou com um tiro na cabeça”. Antonio Granado, fiel
seguidor de Lula, vai pelo mesmo caminho e pede a morte de Joaquim Barbosa,
pois este “não seria um ser humano, mas uma aberração pavorosa, um monstro”.
Rodrigo Grassi, outro petista, prefere atacar ministro Joaquim Barbosa na rua
com insultos ou dentro do Congresso como fez com o senador Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB). Indiferente ou satisfeito o PT não se pronuncia e outros
“talibãs” devem estar prontos para “partir para cima”.
4º - Os comportamentos sociais grupais que funcionam como
multidões atestam de modo mais do que evidente a falência do Estado. Perigosas
e descontroladas as multidões mostram sua face mais terrível no furor
pirotécnico, quando ônibus são queimados ou nas chacinas e linchamentos como o
da inocente Fabiane Maria de Jesus, confundida com uma bruxa inventada na
Internet. Cansada de confiar no poder público, atestando a falência das
instituições, revoltada com a impunidade dos criminosos das quais é frequente
vítima, a população parte para fazer justiça com as próprias mãos. Estamos
ingressando no “estado de natureza” de que falava Hobbes onde “a vida é breve,
solitária e grosseira” e o “homem é lobo do homem”. Sem dúvida, é de dar medo
essa herança maldita do PT.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com.br
18/05/2014
2 comentários:
Noblat vê Richa acuado e cobra coerência do PSDB:
Colunista Ricardo Noblat questiona o ‘silêncio’ do PSDB nacional sobre a denúncia do auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que revelou em depoimento que a campanha de reeleição de Richa, recebeu R$ 2 milhões de esquema de corrupção na Receita Estadual: “O PSDB nacional nada disse até aqui. Permanece em silêncio obsequioso desde o espancamento dos professores em abril passado. Para ser coerente, poderia estudar se caberia pedir o impeachment de Richa.....
kkkkk. Parece que falta coerência ao editor e seus seguidores asseclas. Ops. Eles são do PSDB, se enquadram no primeiro item, ou seja, são tucanos.
eita investimento bom, tche!!!
compra-se um apartamento, desiste do negocio e sai com mais do que o dobro do valor pago...
capitalismo selvagem é fichinha perto do capitalismo dos petistas...
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