Conforme VEJA
revelou, Rafael Ângulo Lopez era responsável por distribuir propina a políticos
em nome do doleiro.
Leia a reportagem do site da revista, assinada por Gabriel Castro. A foto é Jefferson Coppola, Veja.
A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira a
convocação de Rafael Ângulo Lopez, o encarregado de distribuir dinheiro a
políticos em nome do doleiro Alberto Youssef, conforme VEJA revelou. Lopez
firmou acordo de delação premiada com a Justiça e admite ter pago propina ao
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e a políticos como o senador Fernando
Collor (PTB-AL).
A delação foi homologada hoje pelo ministro Teori Zavascki.
Os parlamentares também aprovaram a convocação de
Leonardo Meirelles, operador de Youssef e sócio do doleiro no laboratório
Labogen, e de João Carlos Ferraz, ex-presidente da Sete Brasil.
Zavascki homologa delação do 'homem da mala' de Youssef
O PT usou todas as manobras protelatórias possíveis para
restringir a pauta aos requerimentos propostos pelo relator Luiz Sérgio
(PT-RJ). Por exemplo: o deputado não aceitou a votação dos requerimentos em
bloco e, a cada votação, representantes do partido pediam para discutir o tema,
o que atrasava as votações. O esforço tem o objetivo claro de atrasar os
trabalhos até o início da Ordem do Dia no plenário, o que suspende a sessão da
CPI.
Se a lista proposta por Luiz Sérgio for totalmente votada
e a Ordem do Dia no plenário ainda não tiver sido iniciada, a CPI apreciará
outros requerimentos. Parlamentares de oposição querem colocar em votação os
pedidos de convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do
tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva, atual ministro de
Comunicação Social.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) também pede a
convocação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas a proposta tem
poucas chances de avançar.
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