O primeiro
tributo nasceu há priscas eras. Um pequeno grupo de empresários que precisava
cuidar de seus empreendimentos de sol a sol, afastando suas plantações de todos
os males, se reuniu e contratou seu José e dona Maria, para que ele, hábil com
o machado, abrisse caminho e defendesse a pequena vila, e ela, conhecedora das
ervas e costumes, proveria saúde e ensinamento às famílias. O justo provento de
Maria e José, dividido entre os produtores, foi o primeiro imposto.
Passados
centenas de anos, continuamos precisando de “Josés” e “Marias”. Por pura
evolução quantitativa, os empreendedores, passaram a eleger uma pessoa,
responsável por todas as contratações necessárias. Surgiu então o Sr. Governo.
O problema é
que o Sr. Governo, na maioria dos casos, esqueceu da sua razão de existir, que
é administrar com excelência os recursos para termos mais produção, a fim
de gerar mais qualidade de vida. O pior foi que ele gostou do cargo e decidiu
eternizar-se, ampliando a retirada de quem produz e distribuindo, de forma
pouco eficaz, mas que garante o apoio da parte que recebe, e de toda sua
máquina, sempre ávida em arrecadar e ampliar seus domínios.
A busca do
equilíbrio é crucial. Se apenas quem produz definisse os caminhos do Governo, também
não seria bom. A história demonstrou isso. É importante ajudarmos quem precisa,
mas nunca, em hipótese nenhuma, acabar com o interesse de quem produz.
O Governo
deve, sim, existir. O que questiono é o seu tamanho, pois toda a inoperância
pública, seja por boa ou má-fé, onera quem produz, ampliando o saque da
sociedade produtiva, que de forma geral está esgotada, emocionalmente e
financeiramente.
A verdade é
que a maioria dos empreendedores, em especial, os pequenos, hoje venderia suas
posições apenas para retirar a cruz de suas costas. E fecham suas portas a cada
dia. O peso tributário está insuportável, incrementado com o requinte da
criminalização em um oceano sem fim de regras, taxas e tributos. Inverteu-se
completamente o sentido do melhor viver. Ou retiramos o empreendedor da cruz ou
acabaremos todos lá.
3 comentários:
É muito fácil matar esse monstro chamado governo. Basta não pagar impostos durante alguns meses... Uma vez morto o dito, constroe-se outro mais magro, ágil e que trabalhe em prol da sociedade.
tadinho dos empresários.
Empreender aqui no Brasil é ser herói.
Veja o anonimo das 16:38, quer que os outros trabalhem pra ele viva muito bem. Mas, nem tanto para que o tirem a mama.
Este exemplo de anonimo, não quer grande empresários, ricos, com muitos recursos financeiros, para não financiem o termino das mamatas, os "direitos adquiridos".
Quanto mais e maior o empreendedorismo menos estado, logo, não serve as classes que querem deter os "status quo"!
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