Reportagem da Folha de S. Paulo de hoje revela que a presidente Dilma Rousseff foi citada nominalmente onze
vezes nos 190 termos de depoimentos prestados pelos dois principais delatores
da Operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa e o doleiro Alberto Youssef.
Por muito menos do que isto os deputados do PP do RS foram parar na Lista do Janot, Cunha e Anastasia pararam nas mãos de Teori para investigação e Aécio resultou citado pela PGR.
As declarações dos dois delatores envolvem dinheiro sujo para beneficiar Dilma.
O ponto culminante das declarações a respeito de Dilma
–de que R$ 2 milhões do esquema de propinas da Petrobras teriam sido
canalizados para sua campanha presidencial de 2010— foi foco de contradição
entre Costa e Youssef.
Ontem, o ex-gerente Pedro Barusco disse que também mandou dinheiro para a campanha de Dilma, R$ 300 mil.
O primeiro disse que recebeu do doleiro um pedido de R$ 2
milhões em nome do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Já o doleiro disse
que a solicitação não ocorreu, e que a afirmação de Costa "não é
verdadeira". Mais adiante, Youssef acrescenta que Costa "pode ter se
confundido sobre esse ponto".
Após analisar o conjunto de referências sobre a
presidente à disposição da PGR (Procuradoria Geral da República), o
procurador-geral da República Rodrigo Janot decidiu não abrir nenhuma
investigação sobre Dilma. Janot alegou estar impossibilitado, pela Constituição, de
investigar Dilma acerca do escândalo na Petrobras. Em defesa de Dilma saiu o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que, em entrevista coletiva
concedida no fim de semana, afirmou que além da vedação constitucional não
havia elementos mínimos para investigá-la.
As delações são, até aqui, as principais provas anexadas
aos inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito de
parlamentares federais com foro privilegiado.
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DOIS MOMENTOS
Youssef e Costa foram ouvidos em dois momentos distintos.
Após assinar o acordo de delação premiada com a força-tarefa do Ministério
Público Federal e da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras foi ouvido
entre 29 de agosto e 16 de setembro de 2014 pelos investigadores da Lava Jato
de Curitiba (PR).
O doleiro foi ouvido entre 2 de outubro e 25 de novembro
de 2014.
Meses depois, em fevereiro passado, ambos foram
reinquiridos, agora por integrantes do grupo de trabalho montado pela PGR em
Brasília, com autorização do ministro relator do caso Lava Jato no STF, Teori
Zavascki, e a presença de delegados da Polícia Federal.
No total, Costa assinou 102 depoimentos. Youssef, 88.
CLIQUE AQUI para ler mais sobre as delações contra Dilma.
3 comentários:
Políbio, quando é que alguém vai criar coragem e prender a terrorista? Hoje eu vi caças sobrevoando aqui por Porto Alegre, coisa que não via já há muito tempo, pensei que as FFAA tinham se cansado dos petralhas e os milicos tomado coragem para chutar esses vagabundos, mas não, foi só imaginação mesmo!
Pra "impichá-la" faz-se necessário que apareça a "Fiat Elba da Dirma"!!! Sem isso, difícil!!!
Polibio, por enquanto os maiores culpados são o pessoal das construtoras e o maior bando de políticos é do PP, antiga ARENA, PDS, etc...... isso tá me cheirando a vendeta contra os militares. Quem vai julgar?????? o ex advogado do PT. Pode?!!!!!!Isso não vai dar em nada contra essa turma que 'NOS GOVERNA'
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