O site da revista Veja de hoje (www.veja.com.br) informa que anotações pessoais do delator do petrolão sugerem
negócios com a empresa, mas holding nega. Leia tudo:
Uma planilha encontrada no computador do ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa indica que ele chegou a firmar
contrato para prestar serviços de consultoria para o Grupo J&F, controlador
do frigorífico Friboi (JBS) e maior doador de campanhas eleitorais em 2014. O documento consta de um dos inquéritos da Operação Lava
Jato, que desbaratou em março do ano passado um esquema de corrupção envolvendo
contratos da estatal petrolífera. Nas buscas da operação, os policiais federais
também encontraram anotações na agenda do ex-diretor que citam como os valores
supostamente recebidos do J&F seriam divididos. Nessa indicação de
partilha, há a sugestão de que parte do dinheiro seria devolvida ao grupo
controlador da Friboi. O J&F nega que tenha fechado contrato com Costa e que
tenha desembolsado qualquer valor ao ex-diretor da Petrobrás. A planilha do
computador e as anotações, porém, levaram a Polícia Federal a investigar se o
grupo empresarial teve participação ou se obteve benefício do esquema que
abasteceu o caixa 2 de políticos e partidos no últimos dez anos no país.
. Até agora, sabia-se que o J&F havia sido procurado
por Costa, no fim de 2012, para que o grupo comprasse uma prestadora de
serviços da Petrobras, a Astromarítima, que aluga embarcações para exploração
de petróleo no mar. Em abril de 2014, quando a informação veio à tona, o
J&F disse que o negócio não prosperou. Costa atuava como consultor da
Astromarítima, num pré-contrato de 13 de novembro de 2012 com comissão de 5% em
caso de o negócio ser fechado, o chamado success fee (taxa de sucesso, em
inglês).
. A planilha encontrada no computador de Costa lista 81
contratos firmados pela consultoria Costa Global, do ex-diretor, e cita outros
negócios. Intitulada "Contratos assinados - Costa Global", ela tem
oito campos em que estão listados os negócios do ex-diretor da Petrobras. Os
itens das colunas trazem o "Nº do contrato", "Empresa",
"Pessoa de Contato", "Data da assinatura", "Valor
mensal", "Validade", "% de success fee" e
"Status".
. O penúltimo item diz respeito à comissão por valor de
negócio fechado e o último informa se o contrato foi finalizado, está em aberto
ou traz observações pontuais.
. Um dos contratos em vigor da planilha era com o grupo
controlador da Friboi. O contrato de número "14" da lista está em
nome da "J&F" e é de 10 de dezembro de 2012. Ele tinha validade
de cinco anos e previa o pagamento de 2,5% de comissão nos negócios fechados.
No item status foi anotado "assinado e trocado (p.s.: sem firma
reconhecida)".
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2 comentários:
JBS, não J&F
Esse negócio de misturar açougue fashion com óleo bruto nunca dá bom resultado. Carne e óleo só na frigideira... E para frituras
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