No seu Facebook desta tarde, o advogado Fábio Medina Osório, um dos advogados que mais se destacam no estudo da improbidade administrativa no País, aborda no post a seguir o voto isolado do ministro Joaquim Barbosa, quarta, no STF, quando defendeu que o processo movido contra o ex-senador Eduardo Azeredo prosseguisse na Corte. É certo que todos os adversários do PSDB, com ênfase para as chamadas esquerdas, a tese defendida era a de que Azeredo deveria ser julgado no STF, mesmo tendo renunciado, manobra evidente para interromper o caso em Brasília, deslocando-o para o primeiro grau em Belo Horizonte, portanto com o objetivo de esvaziar a repercussão do julgamento do chamado Mensalão Mineiro.
. Neste caso, as esquerdas e o PT calaram-se diante do voto de Joaquim Barbosa, que votou como elas queriam.
. Leia o post:
Fico imaginando a função de quem é juiz. Todo dia, ao
julgar, acaba contrariando algum interesse. Atualmente, isso gera perspectiva
de retaliações e todo tipo de ataques nas redes sociais. Um exemplo: o Ministro
Joaquim Barbosa, no julgamento de Eduardo Azeredo (PSDB), o chamado
"mensalão tucano", ficou vencido, pois entendia que sua renúncia não
acarretaria o deslocamento para o primeiro grau. Aqueles que acusavam o
Ministro Joaquim Barbosa de parcial, inimigo da "esquerda", ficaram
calados neste momento. Por qual razão? Ele simplesmente seguiu sua consciência.
9 comentários:
E pensar que o "bandido" do mensalão mineiro na prática acabou sendo absolvido. A ideologização da questão só valia para condenar o PT. Quando foi para salvar a pele dos tucanos ai o editor mudou radicalmente de discurso. Incoerência é isso ai!!!
Claro que a esquerda tem que ficar calada, e mostrar que o que o JB, e o procurador Gurgel fizeram foi completamente errado, pois pessoas que teriam julgamento da primeira instância foram julgados no STF. O voto do Joaquim era para mostrar que o Azeredo deveria ser julgado pelo STF, como foram Dirceu,Delubio, Genoíno. Verifica-se agora que eles deveriam ter sido julgados pela primeira instância, e só o João Paulo pelo STF. Mais um erro da ação penal 470. Esperem e verão muito mais.
Nenhuma nota do editor sobre a absolvição do bandido do mensalão tucano!!! Esqueceu todas as lições básicas do jornalismo.
Ele se esqueceu de questionar como se pronunciou a midia tapuai (silencio), no caso do PT (pau 24 hs por dia) e os demais Ministros do STF, como Gilmar Mendes, Celos de Mello (o decano) e Fux. O relator foi coerente. Já JB nada tinha a perder, ou seja, tinha de se manter por cima, embora a mesma midia que o empilhou no mensalão do PT, largou o referido Ministro de mão, ele inconsequente.
Políbio,
O Eduardo Azeredo renunciou para salvar o "seu próprio rabo", pois terá todos os graus de recurso disponíveis.
É claro que o PSDB agradece!! rsrsrs
Lembrando: O Silvinho "Land Rover" fez um acordo com o MP e escapou praticamente ILESO do Mensalão!!
JulioK
Rárárá... Como se a esquerdalha tivesse qualquer compromisso com os fatos.
Os votos do Mnistros acusados de serem governistas foram coerentes, ou seja, tinham votado pelo processo de Dirceu e Delubio voltem para o 1o grau e vontaram novamente no caso de Azeredo.
Mas e o Ministro Gilmar Mendes e Ministro Celso de Mello de votaram para que o processo de Dirceu e Delubio fossem julgados no STF e agora "mudaram", ou seja, no caso de Azeredo, embora tenha renunciado depois que o MP ofereceu denuncia, já com o processo concluso para ser processado. Esses dois Ministros "agora" votaram para o processo de Azeredo voltar para o 1o grau, ou seja, quem mudou de ponião foram esses ministros.
Engraçado como os camaradas da esquerdoalha brasileira pensam com os intestinos... Ação Penas 470 cheia de "erros"? Tomara que nenhum deles vire advogado... senão o que já é ruim neste país ficaria pior que péssimo... (desculpem o pleonasmo - para a turma do Mercadante nem tem nem como explicar), rsrsrsrs...
Ora, o Genoíno está sendo processado por mais uma falcatrua, desta vez com o Banco BMG.
O Genoíno renunciou e o processo voltou à primeira instância.
Por que com o Azeredo deveria ser diferente?
Em ambos os casos os processos não estavam prontos para o julgamento e, por isso, correta a decisão de devolvê-los à primeira instância.
Diferente é quando o processo está pronto para julgamento, com data marcada e aí o réu renuncia. Neste caso deve o STF julgar.
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