Análise, Roberto Silva.
Articulado, inicialmente, como uma tentativa
de forçar o diálogo com o governo do Estado para obter solução
para os graves problemas de insuficiência de pessoal e para o
estabelecimento de uma agenda para o cumprimento das promessas feitas
por esse mesmo governo do Estado, os profissionais passariam a
atuar no ritmo possível observados os regulamentos legais e de segurança e
a quantidade de efetivo funcional.
. A decisão da SUSEPE de impedir a entrada dos servidores
em seus locais de trabalho logrou transformar aquilo que seria algo como uma
operação-padrão em greve aberta.
. Com a movimentação dos detentos, tanto
externa, para audiências judiciais e internações hospitalares, como interna,
para atendimento médico, social e visitas, restrita, já se iniciam rebeliões –
houve incêndio no Presídio de Três Passos.
2 comentários:
Caro Polibio, esse governo que se diz "do trabalhador" está andando para o trabalhador. Ele dispensa tempo para "trabalhadores" do tipo do Batisti e não dispensa para o trabalhador de verdade. É muita hipocrisia desse governo.E não adianta pensar que nas eleições as coisas irão mudar que não mudarão, ainda mais depois do advento das "bolsas compra voto".
Este governo brinca com a segurança pública.
Pobre da população gaúcha. Está entregue a própria sorte.
Este governo não cumpre nem o que assina. Imaginem as promessas de boca.
A direção atual da SUSEPE não tem jogo de cintura para negociar com a categoria. Os agentes trabalham com um número bem menor do que o necessário, fazem horas extras todos os meses e muitos ainda se vêem forçados a fazerem diárias, ou seja, fazer reforços em presídios de outras cidades.
O sistema penitenciário ainda não explodiu no RS porque os presos não querem.
Eu trabalhei no Presídio Central em 1982. A população carcerária era de 1.100 presos. E, em muitos plantões, trabalhávamos com 6 ou 7 funcionários.
O que mudou nestes mais de 30 anos? O que mudou foi apenas para pior. Ou seja, o que era ruim ficou pior.
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