Ex-presidente Gabrielli acertou pessoalmente os detalhes da compra de Pasadena pela Petrobrás

A repórter Cláudia Trevisan, que o jornal O Estado de S. Paulo enviou a Houston, Texas, para investigar a venda da refinaria Pasadena para a Petrobrás (a refinaria está em poder da estatal), descobriu que o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli participou de uma reunião em Copenhague, na Dinamarca, na qual foram acertados detalhes para a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Ela também informou na edição de hoje do jornal que a auditoria para levantar os números da refinaria durou apenas 20 dias.  Leia tudo:

A reunião com representantes da Astra Oil, então sócios no negócio, aconteceu em setembro de 2007. Gabrielli estava acompanhado dos então diretores da Petrobrás Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.
Cerveró tinha escrito, um ano antes, o resumo técnico que embasou a decisão do Conselho de Administração da Petrobrás de comprar 50% da refinaria. Então presidente do colegiado, a presidente Dilma Rousseff disse semana passada que só apoiou o negócio porque o resumo era "falho".
Costa está preso sob suspeita de ter recebido propina em contratos da Petrobrás para obras de construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

. Na reunião de Copenhague Gabrielli discutiu a proposta da Petrobrás de pagar US$ 700 milhões pelos outros 50% da refinaria. As informações estão em documento apresentado pela própria estatal em um dos processos judiciais nos quais as duas empresas se enfrentaram na Justiça do Texas. Nele, o então diretor da estatal na Holanda, Samir Passos Awad, disse ter participado da reunião.

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9 comentários:

João Coragem disse...

Foi esse então o bandido petista que rifou a "caixinha" do tal Barão dono da Astra? Cade a Rosário, Jussara, Raul, Flavio e cia sapateando na mesa agora????

Anônimo disse...

Esquerdistas são craques em "acertos".

Anônimo disse...

Caro Políbio !

Mas esta notícia é óbvia !!!

Eu quero saber é se ele participou da negociação do "POR FORA" que certamente é um evento muito mais interessante ...

Anônimo disse...


Sabendo-se que o proprietário da Astra é o mesmo da Tractebel, e que conhece muito bem a corrupção brasileira, é certo que este lucro extraordinário na venda da refinaria foi repartido com a cúpula petista.

Sabemos que a república sindical que apropriou-se do Brasil pode ser incompetente na gestão das coisas públicas. Mas para roubar são mestres.

Quando o ministério público da Bélgica entrar na jogada e rastrearem o dinheiro da Astra, vão chegar as contas do PT e seus alibabás.

Da mesma forma que o suborno da Portugal Telecon veio por por intermédio de um fornecedor asiático.

Anônimo disse...

O contra-ataque do governo na CPI da Petrobras:

Luis Nassif

Já se delineou no Senado e começa a ser montada na Câmara o contra-ataque do governo à CPI da Petrobras.
Partem-se de dois pontos iniciais.

O primeiro, o que o Planalto entende como articulação mídia-oposição em torno da CPI. Ficou claro ontem – segundo fonte do Palácio – com o Jornal Nacional preparando o terreno para o pronunciamento, em horário eleitoral, de Eduardo Campos e Marina Silva.

O JN enfatizou a perda de valor de mercado da Petrobras, abrindo espaço para o discurso da dupla.

No Planalto, foi visto como irresponsabilidade, desconsiderando contribuições da Petrobras ao país, em seus 60 anos de existência, o fato de ter desenvolvido o setor petroquímico, a produção interna de combustíveis, a prospecção petrolífera, as riquezas do pré-Sal – que, só no campo de Libra, gerou US$ 15 bilhões para o país.

O segundo ponto – segundo o Planalto - seria a intenção de, mais uma vez, enfraquecer a Petrobras com vistas a uma futura privatização.

Por que não o foco na Alstom e Siemens, em um escândalo de corrupção que já envolveu trinta altos funcionários do governo de São Paulo, que contou com a complacência do próprio Tribunal de Contas do Estado?, indaga-se por lá.

Em 2009 o governo encarou uma CPI às vésperas das eleições. Agora, outra. Só que desta vez haverá o contra-ataque, que consistirá nos seguintes passos:

1. A CPI terá 20 parlamentares da base e 6 da oposição. Segundo a fonte, serão escalados quadros qualificados para aprofundar nos temas.

2. Segundo a fonte, já há jurisprudência permitindo o aditamento de CPIs, visando incluir outros temas.

3. Os temas que se pretende agregar são o Metrô de São Paulo (que tem recursos do BNDES e do Banco Mundial); o porto de Suape, em Pernambuco; a Comgás de Pernambuco, que faz uma ponte estreita entre o porto e a Refinaria Abreu Lima.

A ideia será começar pelo Metrô de São Paulo, por ser o episódio mais antigo. E convocar, de cara, o ex-governador José Serra, o atual governador Geraldo Alckmin e políticos paulistas, como Aloizio Nunes e José Aníbal.

Segundo a fonte, essa estratégia foi acatada de forma majoritária pela bancada.

PS: A moralidade tucana não resiste 20 segundos de exposição dos crimes em série que o PSDB têm cometido. Quando os políticos desta legenda não estão traficando cocaína ou furtando dinheiro público, eles estão espionando o Brasil a serviço dos EUA ou querendo entregar tudo que tem valor no país aos seus "amigos malcheirosos" norte-americanos e europeus.
Para pegar os Tucanos só com manobras, eles se depenan, digo, apagam os vestigios ou empuram com a barriga tudo que vier contra eles.

Anônimo disse...

Essa Gabrielli era para estar atras das grades, há muito tempo, como os mensaleros! Isso não pode ficar impune.

Anônimo disse...

Sr polibio Braga

O vendedor de linhas está impossível olha ele aí de novo 17,23
ALÔ COMUNIDADE,OLHA O VENDEDOR DE LINHAS AÍ GENTE.
Fico a imaginar o seu imposto de renda,tá faturando adoidado,passadilma tá rendendo.

Saudações

Anônimo disse...

Robozinho do Franklin repetindo a lenga-lenga, por ser incapaz de pensar.


Lanterna.

Anônimo disse...

Onde o governo e o PT põem aa mãos, sempre podemos encontrar falcatruas.

Fruto de uma parceria entre os ex-presidentes Lula e Hugo Chávez, da Venezuela, a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, será alvo de uma nova frente de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

Na mira dos fiscais, estão aditivos a quatro contratos com empreiteiras que somam R$ 836 milhões. O TCU quer saber se a cifra decorre de mau planejamento da Petrobras ou se há indícios de superfaturamento. No próximo mês, uma equipe de auditores irá a Pernambuco para esclarecer o caso.


A Refinaria deveria estar pronta desde 2010. O governo Venezuelano nunca entrou com um centavo no negócio. Apenas balela (a Petrobrás está se especializando em levar rasteiras dos governo bolivarianos - vejam o caso da Petrobrás da Bolívia), mas o novo prazo - segundo a estatal - é que as obras estejam concluídas em 2015.

A Refinaria Abreu e Lima teve orçamento inicial de US$ 2,5 bilhões. A previsão é que ela seja concluída com investimento de US$ 18,5 bilhões, disse a estatal.

Mais informações sobre o assunto:

http://oglobo.globo.com/economia/tcu-investiga-contrato-da-refinaria-abreu-lima-11985986

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