Juiz abre pela primeira vez os termos das denúncias feitas pelos delatores da Operação Rodin

Embora sempre tenha negado sua condição de delator, o nome de Lair Ferst consta da lista aberta pelo juiz Loraci Flores de Lima. 


Pela primeira vez desde que teve início o processo criminal da Operação Rodin, a Justiça Federal de Santa Maria confirma que houve delação premiada no procedimento, conforme notícia a seguir do site www.zerohora.com.br, que vai publicada na íntegra. O novo juiz federal do processo principal (32 réus) Loraci Flores de Lima, pela primeira vez autorizou as defesas a examinar o inteiro teor das delações premiadas. MPF e a juiz anterior, Simone Barbisan, sempre negaram a delação de Lair Ferst e nem sequer admitiram que teria ocorrido mais de uma delação. Sabe-se agora que o delator não foi só Lair. No livro Cabo de Guerra, o editor já tinha listado os nomes dos delatores. O processo principal está na fase final, que são as razões finais dos advogados. Depois disto, o juiz dará a sentença, o que ocorrerá no ano que vem. Leia tudo: 

Em decisão publicada nesta quarta-feira no site da Justiça Federal, o juiz Loraci Flores de Lima autorizou que as defesas de todos os réus do processo tenham acesso aos "procedimentos sigilosos de colaboração premiada".Os advogados poderão consultar as delações (a decisão usa o termo no plural) na secretaria da vara federal, em Santa Maria, sob a condição de manter sigilo sob o conteúdo e a identidade de quem fez o acordo com as autoridades. A decisão atendeu a pedido do advogado Rodrigo Oliveira, que defende Pedro Luiz Saraiva Azevedo. O juiz invocou, na decisão, a lei 12.850/2013, nova legislação referente ao crime organizado e que prevê que a delação pode ser aberta depois de recebida a denúncia. Oliveira confirmou que a primeira vez que a Justiça se manifesta sobre a existência de delação.

— Por várias vezes tentamos acesso a essa informação, mas a Justiça nunca confirmou que houvesse a delação, muito menos, deu acesso ao teor. É a primeira vez que isso ocorre — disse o advogado Aury Lopes Júnior, que também atua no processo.

CLIQUE AQUI para ler tudo. 

7 comentários:

Unknown disse...

Pra saber o que os tais delatores falaram em Juizo e para o MP, os defensores, editor, nao precisam ler o processo. Basta conversar com os INOCENTES CLIENTES ne?

Anônimo disse...

Políbio, o link (clique aqui) que tu indicas vai parar no eixo do mal ?

Anônimo disse...

Essa tal "delação premiada" não passa da nossa já conhecidíssima "deduragem"...

Anônimo disse...

A Polícia Civil do DF e o Ministério Público do DF sempre e “estranhamente” ignoraram a desconfiança da minha família do possível envolvimento justamente do sr. Lair Ferst e da “ex-viúva-alegre”, Magda Koenigkan, no premeditado ASSASSINATO do meu irmão Marcelo, mas que foi VERGONHOSAMENTE transformado em SUICÍDIO, após uma “estranha” troca de delegados na “investigação”.

Pedi ao promotor responsável pelo caso que solicitasse os bilhetes das passagens aéreas de ida e volta (POA/BRA – BRA/POA) do sr. Lair Ferst, mas, mais uma vez fui ignorado. No depoimento do sr. Lair Ferst prestado à Polícia Civil do DF, em 21 de março de 2009, “estranhamente” não há referência do dia em que chegou a Brasília e o dia de retorno a Porto Alegre, mas disse apenas que esteve na casa de Magda, na tarde do dia 18 de fevereiro de 2009, dia em que Marcelo foi enterrado. Vale ressaltar que Magda sempre negava e se irritava quando era questionada sobre a visita de Lair em sua casa, no dia do enterro. Por que será? Será que a polícia acreditou que o sr. Lair veio a Brasília tão somente para prestar condolências à “viúva-alegre”? O que a Polícia Civil do DF tem a falar sobre essa importante contradição?

A delação premiada do sr. Lair Ferst provavelmente foi a MOTIVAÇÃO do planejado e premeditado ASSASSINATO de MARCELO CAVALCANTE.

Será que agora, com essa confirmação de delação premiada, reabrirão o processo da morte de MARCELO CAVALCANTE?

Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

j disse...

Que processo mais enrolado, o tal Lair ainda vai virar herói petista.O que tem de gente ganhando em cima desta enrolação. Por isso as Empresas não param de pagar imposto, para sustentar a parafernália jurídica que inventam, tem que ter muita grana.

Anônimo disse...

O lair? Grande empresario! Segundo o editor deste blog. O google te entrega polibio!

Anônimo disse...

Se for verdade, vai sobrar para alguns elementos amiguinhos do editor.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/