Valter Nagelstein, presidente do PMDB de Porto Alegre
O senhor não disputará a reeleição para a presidência do
PMDB neste final de semana?
Estou oferecendo minha renúncia. Tentei unir o Partido e
não tive êxito. Acho que minha renúncia poderá apaziguar todos os ânimos,
propiciar a harmonização e com isto fortalecer o PMDB de Porto Alegre.
O que foi que aconteceu?
Muitos interesses foram contrariados durante todo este
período de formação da nova administração municipal, na qual o PMDB é o
protagonista principal, depois do PDT, que é o Partido do prefeito José
Fortunati. Durante todo este período, evitei ruídos, busquei composição com
todos e prestigiei o governo na Câmara.
E agora?
Sou fiel ao PMDB, como já comprovei isto inúmeras vezes.
Sou o vereador mais votado do Partido em todo o RS. Já ocupei cargos de
importância no governo estadual e na prefeitura. Sou muito jovem e acho que o
tipo de desgaste que esta sucessão partidária produziu, não acrescenta nada à
minha trajetória de vida política e partidária.
2 comentários:
Já vai tarde
Está abrindo mão para uma liderança que não é ficha limpa? Se Nagelstein é partidário, irá se unir com a base e não com os conchavos de quem intimida os filiados para seguir no poder! Dupla Ernesto-Zachia comanda o Diretório há mais de 10 anos.. Eles cresceram, mas o PMDB segue sendo um partido pequeno na capital, com exceção de alguns que se sobressaem, como Fogaça e, agora, Melo e o próprio Nagelstein.
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