Depoimentos denunciam pressões selvagens sobre os fornecedores do 26o Natal Luz. Promotores e adminsitrador judicial serão chamados para se explicarem.

A CPI do Natal Luz, Gramado, RS, já começou a comprovar as denúncias feitas pelo editor, segundo as quais o administrador judicial, Ruben Oliveira, o dr. Rubinho, nomeado no ano passado por indicação dos promotores Antonio Képes e Max Guazzeli, alarmado com a evidência de que fecharia com prejuízos a 26ª. edição sob intervenção, resolveu pressionar fornecedores sob a ameaça de não pagar o que devia a cada um dos contratados.

. O empresário Paulo Bertoldi, em depoimento feito na segunda-feira na Cãmara de Vereadores, fez a primeira denúncia formal:
- Meu contrato era de R$ 420mil e o advogado do adminsitrador judicial me procurou, falou em nome do promotor (Antonio Képes) e me obrigou a dar desconto de R$ 50mil. Ou eu dava o desconto ou não recebia.

. Não é o único caso. Outros depoimentos de fornecedores ameaçados já foram agendados.

. Os promotores e o administrador judicial terão que se explicar na CPI e poderão sofrer acareação.

. No dia 6 de novembro, o administrador judicial disse aos jornals9tas que o 26º Natal Luz sob intervenção daria um lucro de R$ 4 milhões. Por conta disto, os gestores gastaram mais do que deviam. O promotor Max Guazzeli, no dia 10 de janeiro, avisou: “Sucesso do Natal Luz é prova de que ninguém é insubstituível”.

. Foi tudo uma bravata.

. O administrador judicial e os promotores, chancelaram uma prestação de contas inacreditavelmente furada. Inúmeras dívidas sumiram da prestação de contas.  Os prejuízos são claros como filme de cinema. Promotores e juízes aprovaram tudo em menos de 48 horas, apesar dos milhares de documentos. O Conselho Gestor, que deveria acompanhar e aprovar tudo, não viu nada. O advogado Amadeu Weinmann pediu perícia contábil para denunciar as trapalhadas.

- Os promotores Antonio Képes e Max Guazzeli intervieram no Natal Luz por via judicial, alegando que os empreendedores que criaram e empreenderam 25 edições do Natal Luz, tinham se apropriado de um evento público e distribuíram entre sua “quadrilha criminosa” milhões de reais de lucros que "pertenciam ao povo de Gramado". Os promotores processaram 34 pessoas da comunidade local. Dos 30 réus que sobraram nas ações penais, 1/3 já saíram delas por decisões seguidas do Tribunal de Justiça, que considerou abusivas e ineptas as ações dos promotores.