Briga por vice é indicativo da percepção da vitória certa de Fortunatti

As primeiras eleições municipais diretas depois da redemocratização, ocorreram em 1985, sendo que em Porto Alegre o candidato favorito desde o primeiro momento foi o então deputado Alceu Collares, do PDT. Na época, elegia-se quem tivesse maioria simples, o que significa que não existia segundo turno.

. A expectativa da vitória trabalhista era tão grande dentro do Partido, que muitos nomes surgiram como candidato a vice-prefeito. O nome natural era do ex-vereador Glênio Peres, que foi desafiado e disputou a convenção realizada na Assembleia Legislativa . Ele venceu com folga. Alceu Collares não gostava de Glênio Peres, mas nunca disse isto e tampouco jamais mostrou preferência pública por outro nome. Eleito, o vice foi colocado a ferros pelo novo prefeito, que lhe até mesmo gabinete no Paço Municipal. Glênio morreu no exercício do cargo, poucos meses mais tarde.

- A história parece repetir-se agora com o Prefeito José Fortunatti, também do PDT, mas desta vez a disputa interna é no PMDB, o aliado do PDT nas eleições de outubro. O candidato natural é o Vereador Sebastião Melo, mas ele já é desafiado pelo também Vereador Valter Nagelstein e pelo Secretário Adjunto do Trabalho, Roni Marques. Correndo por fora, é aventado o nome do ex-deputado Ibsen Pinheiro. Melo e Pinheiro nunca admitiram suas pretensões.

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