Sindicalistas temem que Tarso imite Dilma e fixe unilateralmente o piso regional

O governo gáucho prometeu para esta quarta-feira a revelação do índice que quer aplicar no piso regional.

. Será as 11h, em coletiva da imprensa.

. O mais curioso é que as 9h o governo sentará na mesa com as centrais sindicais, que nem sabem o que quer o governador Tarso Genro.

. A pedida dos trabalhadores para o novo piso de 1,3 milhão de gaúchos é a seguinte:

Faixa 1 R$ 641,29
Faixa 2 R$ 656,06
Faixa 3 R$ 670,83
Faixa 4 R$ 697,44
Elaboração: Dieese-rs.
Obs.: aumento de 17,33%

. As centrais sindicais temem que Tarso repita Dilma, imponha um índice unilateralmente e mande os sindicalistas discutirem tudo na Assembléia.

5 comentários:

Anônimo disse...

UÉ, OS SINDICALISTAS EXISTEM?

Anônimo disse...

Tar$o não tem vagas para aspones dos sindicatos. Dilma precisava mandar um recado para os sindicalistas. Primeiro porque Lula havia criado mais de 30 mil CC's dos quais pelo menos 50% estava na mão dos sindicatos. Tar$o não sofre do mesmo mal. Quanto aos salários sugeridos pelos pelegos partidários do RS, não sejam patéticos, a realidade é bem outra. Quem recebe, sempre acha que é pouco, mas quem paga, além do salário, arca com despesas que superam o valor do próprio salário em pelo menos 106%.

Anônimo disse...

Estes Sindicalistas sao tudo uns gigolos dos trabalhadores.
Sempre os mesmos mamando nas tetas, vamos tirar o Desconto Assistencial nas negociaçoes coletivas, pra ver no que da ??
Tarso tem que dar o mesmo percentual da Dilma e fim de Papo !!!!

Anônimo disse...

Esta é apenas para "enrolar", receberá os "cumpanheros",dirá qual será o valor e os "ovelhões" sairão fingindo-se de contrariados.

Anônimo disse...

As centrais sindicais existem apenas para 'arrumar' caminho para vida política. Há muito deixaram de cuidar da vida dos sindicalizados e/ou trabalhadores. Quanto aos salários regionais sou absolutamente contra. Devemos trazer o SM para um patamar que atenda a todos e não somente uma faixa da sociedade e despreza os aposentados. Aliás, existe uma coisa que nunca entendi: se a pessoa trabalha(gera riqueza), sustenta o governo(esse não é nada sem os tributos), contribui antecipada e compulsoriamente para o sistema um previdenciário, porque a população ainda não entendeu que ele(aposentado) não depende dos cofres públicos?Basta pensar para entende!
Em debate aqui outro dia um Anônimo alegou que antes de 1993 o setor público não contribuia para a previdência e que portando, quando muitos se aposentaram não havia reserva/caixa para isso. Pesquisei e encontrei vários relatórios, mas abaixo copio e colo o do BNDES pela sua transparência: "Em relação ao Regime Jurídico Único, até novembro de 1993 os servidores
não contribuíam para suas aposentadorias, que eram assim subsidiadas pela sociedade. Segundo Guerzoni (1999), a lógica da aposentadoria dos servidores públicos se caracterizava por algo que, em linguagem jurídica, é
denominado pro 'labore facto'. Isto é, os servidores públicos tinham direito à aposentadoria como uma extensão do fato de trabalharem para o serviço
público, e não porque contribuíram para tal. A aposentadoria era uma obrigação do Estado, e não uma contrapartida por uma contribuição feita anteriormente.
Somente a partir de 1993, os servidores passaram a contribuir,
sem que, no entanto, houvesse qualquer vínculo entre as contribuições e o valor de suas aposentadorias. Segundo Pinheiro (1999), a ausência do vínculo
contributivo engendra uma lógica política de ação coletiva em que
grupos organizados atuam no processo político de modo a adquirir benefícios concentrados, com custos difusos por toda a sociedade e para gerações futuras. Há casos de prefeituras que concediam benefícios com base
na remuneração mais alta que os servidores tiveram ao longo de suas carreiras,independentemente de estarem desempenhando essas funções à época da aposentadoria.
Fica clara a pouca preocupação, até a presente reforma constitucional, de se ter um modelo de previdência equilibrado em bases atuariais. A previdência não era entendida como um seguro que visava garantir renda para o
indivíduo ou grupo familiar quando da perda da capacidade laborativa. Os benefícios não estavam estreitamente vinculados às contribuições, daí o princípio de eqüidade individual não ser atendido. Ela se assemelhava mais
a um programa de redistribuição de renda, muitas vezes nem atendendo
ao princípio de bem-estar coletivo, já que os benefícios não eram concedidos com base na necessidade individual. Desde que fosse superavitária, a previdência não precisava ter fundamentação atuarial." página 267, de Sheila Najberg e Marcelo Ikeda.
Interessante observar que SEMPRE, mesmo sendo o regime geral superavitário, existe aqueles que entendem ser esse motivo de reforma. Assim, como não tenho partido político ou assemelhado, considero injusto, pois aqueles que produzem sempre serão oprimidos por aqueles que dependem do setor produtivo. Isso já vem desde o período feudal.

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