As circunstâncias do depoimento de Buchmann na Polícia Federal são escabrosas. Na resposta à interpelação feita por Ribeiro, ele disse que foi surpreendido pela convocação dos policiais e do MPF no dia 16 de julho, dois dias depois que foi visitado na sua casa por agentes públicos gaúchos que procuravam por seu filho.Ele prestou depoimento “reservado” e “sigiloso”, segundo avisou na ocasião, mas a PF, o MPF ou ele mesmo vazou tudo no dia 23 para a RBS. Apenas uma semana depois, o MPF usou o depoimento sem provas e sem testemunhas como fonte primária e decisiva para ajuizar ação contra Yeda em Santa Maria. No dia 10 de agosto, o MPF, em coletiva, confirmou que fez isto, sim.
. Preste bem atenção como foi a coisa:
1) Eram 14hdo dia 16 de julho quando Buchmann foi ao Ministério Público Estadual para conversar com o procurador Ricardo Hetstrith e este, surpreendemente, avisou que o levaria até a Polícia Federal.
2) As 14h30m, apenas meia hora depois, ele já estava depondo para um dos delegados da Operação Rodin, o delegado Schneider, e com ele estava o procurador do Ministério Público Federal, Enrico Rodrigues de Freitas (Buchmann e Brunetti Castilhos, na ação, sequer se lembravam do sobrenome de Enrico), que comandou o espetáculo midiático do MPF contra Yeda no anúncio do ajuizamento da ação em Santa Maria. Buchmann, na resposta à interpelação, queixou-se de que tudo foi muito rápido, insinuando que falou mais do que devia.
CLIQUE A SEGUIR par ver e ouvir o depoimento de Buchmann à PF, ao MPF e ao MPE:
http://www.youtube.com/watch?v=ofNTrvtR6Dc&feature=player_embedded#t=11
Um comentário:
Estando na rodoviária da capital, na intenção de voltar a sua casa, certo gaudério, vendo um forrobodó, não se conteve, e, foi assisti-lo. Passados uns instantes, e já sendo chamado a embarcar, o nosso ilustre andante tratara, afobadamente, de se acomodar no ônibus. Momentos após, vendo o ônibus - ônibus de Cachoeira do Sul - passar por cima do Guaíba, portanto, caminho bem diverso do seu, ele se transtornara, e prontamente, berrara ao motorista: " Eu quero i prá Taquari! "... Arno Edgar Kaplan
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