Análise - Oposição assiste parada ao embate entre os aliados e supostos aliados de Bolsonaro

- A análise é do FSB Inteligência de hoje.

A vaca cega.

Com o Planalto e a Câmara testando novos limites, algumas rotas alternativas estão sendo traçadas, mas não a tempo de conter ruídos e evitar crises.

Sem uma base parlamentar formal, tudo fica mais pesado e difícil.

Neste momento, o governo está diante da inédita condição de convencer no dia a dia. E tem assumido essa estratégia como a principal na defesa não só da reforma da Previdência como de temas convencionais.

As siglas (todas elas!) interagem com essa realidade adotando protocolos já conhecidos. E a maior parte dos embates tem origem justamente aí.

Quem está instalado na Esplanada, ao ‘centro’ da régua partidária ou orbita a cúpula do Legislativo espera por sinais do Executivo que tardam a chegar.

A crítica pela suposta falta de ação ganha impulso a partir disso e desgastes naturais ganham proporções extras.

As oposições observam à distância e jogam quase paradas à espera do próximo erro adversário.