Segundo a PF, Nil orientava seus cabos eleitorais a
oferecer “vantagens” aos eleitores. Um dos diálogos interceptados pela Polícia
Federal mostra Nil falando com 1 de seus cabos eleitorais que relata ter
conseguido comprar 10 votos. Eis a transcrição:
“Eu ajeitei ali pra coisar 10 aí… Um cara ali pra
‘negoçar’ 10”, disse o cabo eleitoral de Nil.
“Não entendi, como é que é?”, perguntou o petista.
“Eu ajeitei ali pro cara ajeitar 10.”
“10 de que?”, questiona o candidato.
“10 votos”, disse o homem.
“Ah, maravilha, ótimo!”, diz Nil.
“Eu dei dinheiro pro cara, lá, tá?”, avisou o
interlocutor.
Ouça o momento (3min41seg):
14 comentários:
Petralhada...
Um enxadada.... 10 minhocas.
Essa é a democracia a là Leitão, né Mirian?
O SUJEITO FAZ JUS AO NOME: NIL= NADA=ZERO!
tal qual Cid Gomes sobre PT > Lula tá preso, babaca.
Nem poderia ser diferente, esse partido deveria virar pó. É algo nojento , fede de todos os lados.
Bolsonaro 17
Diz que estes caras são crias dos petralhas irmãos Viana-Tião e Jorge, gente séria barbaridade!
Onde tem PT , é isso ai.
Corrupcao , desvio e por ai vai.
Bolsonaro , 17 , Presidente do Brasil.
P ode
S er
D ifícil
B rasil, mas
P erderão
T odos!
É MELHOR JAIR SE ACOSTUMANDO...
BOLSONARO 17, VICE MOURÃO.
Esses petistas são os mais crápulas, ladrões e corruptos existentes no país!! São especialistas em comprar votos e consciências dos mais humildes, se gabam dos seus atos nefastos e acusam os outros do que eles são. Por isso, meu voto é Bolsonaro para limpar o país dessa imundície!!
Como funciona a máquina que impulsionou candidatura de Bolsonaro:
20 out 2018 - DCM
Da Folha de S. Paulo
Para alcançar mais eleitores, campanhas políticas obtiveram neste ano programas capazes de coletar os números de telefones de milhares de brasileiros no Facebook e usá-los para criar grupos e enviar mensagens em massa automaticamente no WhatsApp. (…)
A BBC News Brasil ouviu pessoas ligadas a diferentes campanhas, em condição de anonimato, entre as quais marqueteiros e militantes ligados a partidos políticos que relataram como usaram essas ferramentas em campanhas políticas, falou com empresas que vendem esses softwares e que registraram alta nas vendas durante a eleição e, ainda, com pessoas que foram adicionadas em um mesmo dia e sem consentimento a diversos grupos de WhatsApp de conotação política durante a campanha eleitoral.
A prática viola as regras de uso dos dados do Facebook e, para alguns especialistas, pode ser considerada crime eleitoral. À BBC News Brasil, o Facebook disse estar investigando o caso, e o WhatsApp disse estar levando a denúncia a sério e tomando medidas legais. O WhatsApp declarou ainda ter banido cententas de milhares de contas suspeitas neste período eleitoral. (…)
A reportagem testemunhou o funcionamento desses softwares. Quem opera o programa escolhe o público-alvo no Facebook (por palavras-chave, páginas ou grupos públicos) e dá início à coleta dos dados em uma planilha.
Em menos de dez minutos e de dez cliques, é possível reunir quase mil telefones de usuários, já segmentados por curtidas na página de determinado candidato, gênero e cidade, e criar automaticamente grupos com até 256 pessoas cada a partir da lista dos telefones coletados. (…)
Os programas de envio automático de mensagens usam contatos de planilhas que os usuários adicionam ao sistema. A criação dessas listas usa, em geral, quatro estratégias: coleta de dados de usuários de redes sociais por meio de robôs, telefones informados voluntariamente por simpatizantes ou clientes, compra de bases de dados vendidas legalmente (como a da Serasa) ou furto de informações de empresas telefônicas. (...)
O orçamento do crime:
FERNANDO BRITO · 20/10/2018 - O Tijolaço
Aí está, obtido pela Folha, o orçamento do crime oferecido ao PSDB por uma das empresas apontadas como contratadas por empresários para promover a onda de fake news em favor de Jair Bolsonaro.
É a oferta, em papel timbrado, quantidade e valores certos, do delito que o marqueteiro de Alckmin recusou mas, ao que tudo indica, foi aceita por empresários bolsonaristas, e bem mais de um só.
Ali está a oferta de 130 milhões de disparos de mensagens com “envios em massa de textos, links, imagens e vídeos”, a perto de R$ 10 milhões como preço.
Com sete ou oito contratos destes, mais de um bilhão de mensagens de conteúdo indecifrado.
Isso não merece, claro, nenhum tipo de providência dura e urgente, como a tomada pelo TSE de proibir a campanha de Haddad de mostrar as cenas públicas, transmitidas na TV, em que Jair Bolsonaro defende a tortura, as execuções e a morte de “pelo menos 30 mil”.
Porque mostrar o que dizia – e repetiu, recentemente, ao louvar um torturador – é, segundo a Justiça””criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”. Fatos, palavras reais, ditas pela própria boca do candidato são, diz o TSE, “artificiais”, embora todos saibam que são reais.
Há outros documentos como o mostrado acima sendo, neste momento, apagados e destruídos, os “relatórios de entrega,contendo data, hora, números disparados e conteúdo disparados”. Como a Justiça não tomou a providência básica de determinar a busca e apreensão de documentos na empresas denunciadas, tudo irá desaparecer.
Porque, para a torpe Justiça brasileira, tudo o que surge contra o “seu candidato”, para usar uma expressão comum em Curitiba, “não vem ao caso”.
Campanha pró Bolsonaro furtou dados de usuários do Facebook, diz BBC News:
20 out 2018 - Blog do Esmael Morais
Reportagem da BBC News revela que a fraude eleitoral no Brasil é mais severa do que se imagina. Segundo o site internacional de notícias, a campanha pró Jair Bolsonaro (PSL) em grupos de WhatsApp se valeu de dados furtados de usuários do Facebook.
A revista CartaCapital também denunciou que o esquema favorecer o ex-militar teve origem no furto de dados como número de telefone, senhas e endereço de e-mail de cerca de 30 milhões de pessoas usuárias do Facebook.
De acordo com a BBC News Brasil, hackers subtraíram no mês de setembro os dados de usuários do Facebook — que é o proprietário do WhatsApp — o que proporcionou o disparou de milhões de fake news (notícias falsas) durante a campanha presidencial.
Pressionado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se viu obrigado a abrir investigação contra a fraude eleitoral de Bolsonaro. A corte deu prazo de cinco dias para que o candidato do PSL se explique sobre o uso de caixa 2 na campanha, conforme denúncia do PT.
Por sua vez, as empresas de Mark Zuckerberg baniram 100 mil usuários fakes cujas contas estariam associadas à criminosa indústria da difamação criada por Bolsonaro.
Polibio, bom dia,
Esta filha da putice vai ficar assim, mesmo, no barato?
Abraços,
M.
Em vídeo, filho de Bolsonaro diz: “Se quiser fechar o STF, sabe o que faz? Manda um soldado e um cabo”. E agora, ministra Rosa Weber?
21/10/2018 - Viomundo
Em carta enviada na sexta-feira (19/10) à ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 24 juristas pedem “urgentes providências” contra notícias falsas compartilhadas por integrantes da campanha de Jair Bolsonaro.
Na carta, eles questionam a presidente do TSE: “Para que existe a Lei da Ficha Limpa se a propaganda suja contamina a eleição?”.
Eles lembram a reportagem da Folha de S.Paulo sobre a contratação irregular por empresas de serviços de disparos de mensagens no whatsapp contra o candidato Fernando Haddad, o ex-presidente Lula e o PT, o que pode ser enquadrado como doação empresarial de campanha, prática vedada pela legislação eleitoral.
Rosa Weber até o momento não se manifestou.
A ministra também até agora ignorou um vídeo gravado por vários artistas (veja ao final), pedindo medidas urgentes
Agora, um vídeo (veja acima) mostra que para a família Bolsonaro não há limites.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que se o Supremo Tribunal Federal decidir impugnar a candidatura de seu pai, por algum financiamento irregular de campanha, bastaria um soldado e um cabo para fechar o STF.
“Se o STF quiser arguir qualquer coisa, sei lá, ‘recebeu uma doação ilegal de R$ 100 do José da Silva, impugna a candidatura dele’.Eu não acho isso improvável, mas aí vai ter de pagar pra ver. Será que eles vão ter esta força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que ele é na rua?”.
A afirmação, feita durante uma palestra e registrada em vídeo, foi dada antes das eleições do primeiro turno em resposta a uma indagação de alguém da plateia sobre qual seria a reação do Exército no caso da justiça barrar a candidatura de Jair Bolsonaro.
Em um outro trecho do vídeo, o deputado também questionou: “se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular em favor dos ministros do STF? Milhões na rua ‘solta o Gilmar, solta o Gilmar’ (referência ao ministro do STF Gilmar Mendes), com todo o respeito que tenho pelo ministro Gilmar Mendes, que goza de imensa credibilidade junto aos senhores”.
Eduardo Bolsonaro elogiou as manobras ilegais realizadas para impedir a liberdade do presidente Lula.
“É igual a soltar o Lula. O Moro (juiz federal Sergio Moro) peitou um desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com moral pra cacete. Vai ter que ter um colhão filho da puta para conseguir reverter uma decisão dele”, afirmou. (...)
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