Delcídio Amaral implica diretamente Dilma e membros do Conselho da Petrobrás no caso da compra da Refinaria Pasadena.

O que também poderá trazer problemas para Dilma Roussef no caso da delação premiada feita pelo ex-líder do governo, senador Delcídio Amaral (leia outras notas, abaixo) é o trecho da delação de Delcídio a respeito da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, considerada um dos negócios mais desastrosos da Petrobras e que foi firmado em 2006 com um superfaturamento de US$ 792 milhões, quando Dilma presidia o Conselho de Administração da estatal.

O senador incrimina diretamente Dilma etodos os membros do Conselho de Administração da Petrobrás, o que inclui o industrial gaúcho Jorge Gerdau.

Leia trecho da delação sobre Pasadena, conforme Istoé de hoje:

A versão da presidente era de que ela e os conselheiros do colegiado não tinham conhecimento de cláusulas desfavoráveis a Petrobras, mas Delcídio no anexo 17 da delação é taxativo: “Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”, reforçou o senador. Não seria a primeira vez que Delcídio desmentiria Dilma na delação. No anexo 03, o senador garante que ela teve participação efetiva na nomeação de Nestor Cerveró para a diretoria da BR Distribuidora, contrariando o que ela havia afirmado anteriormente.

No relato aos procuradores, Delcídio disse que “tem conhecimento desta ingerência (de Dilma), tendo em vista que, no dia da aprovação pelo Conselho, estava na Bahia e recebeu ligações de Dilma”. Ex-diretor internacional da Petrobras, Cerveró foi preso em janeiro de 2015, acusado de receber propina em contratos da estatal com empreiteiras. Até então, a indicação de Cerveró era atribuída a Lula e José Eduardo Dutra, ex-presidente da BR Distribuidora, falecido no ano passado. Mas segundo Delcídio, a atuação de Dilma foi “decisiva”. A presidente ligou para ele duas vezes. Na primeira, a presidente telefonou “perguntando se o Nestor já havia sido convidado para ocupar a diretoria financeira da BR Distribuidora”. “Depois, ligou novamente, confirmando a nomeação de Nestor para o referido cargo”, o que se concretizou no dia 3 de março de 2008. Cerveró foi o pivô da prisão de Delcídio. Em 25 de novembro do ano passado, pela primeira vez desde 1985, o Supremo mandava prender um senador no exercício do mandato. Um dos motivos apontados pelo ministro Teori Zavascki foi a oferta de uma mesada de R$ 50 mil para que Cerveró não celebrasse um acordo de delação premiada.

6 comentários:

Anônimo disse...

O Lula/PT/Dilma pegaram o Governo Federal em 2003 com as contas arruamadas e todos os cofres cheios e as Estatais e Fundos de Pensão Superávitario, depois de 13 anos é o que estamos vendo, uma bancarrota só, até os Correios deu deficit em 2015, é mole? O desgoverno achou que dinheiro dava em árvores e foi distribuindo para todos os lados, agora estamos colhendo a irresponsabilidade.Compraram as refinarias Japonesa e a Pasadena entre outros maus negócios, agoram não sabem como se desfazerem dessas buchas.Perda Total.

fred oliveira disse...

Tem coisa que a simples logica ja' explica o caso. Como Dilma, presidente do conselho da petrobras, nao seria responsabilizada por uma compra indevida de uma refinaria falida e superfaturada?

Anônimo disse...

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou nesta quinta-feira 3 que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) tenha feito acordo de delação premiada; "Não sei nem se ele fez delação... Ele vai fazer?", ironizou; Janot afirmou aos jornalistas que não discute "ato jornalístico, que não é jurídico"; vale lembrar que se tivesse havido delação, ela teria sido feita à Procuradoria Geral da República, uma vez que Delcídio é parlamentar e tem foro privilegiado; Janot confirmou esse fato: segundo ele, caberá à PGR, caso haja delação, tomar o depoimento de Delcídio ou de outro parlamentar que venha a fechar acordo de colaboração na Lava Jato; Janot falou após participar da solenidade de posse do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, no Palácio do Planalto fonte 24/7.

Luiz Vargas disse...

"Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”.
Acho que o Juiz Moro irá por as mãos num sujeito que estava se fazendo de morto. Um tal de JonhanPeTer.

Anônimo disse...

Enfim OS RATOS COMEÇARAM A SE ENTREDEVORAR, como acontece quando o barco começa a afundar.

Anônimo disse...

Só o PT é que não acreditava. Tolinhos....

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