Secretários de Sartori explicam a mecânica da pedalada salarial do 13o

Este tipo de operação - o prazo da pedalada - é inédito no RS. Caberá à Assembléia aprovar o projeto. Foi pedido regime de urgência. Se houver acordo de líderes na terça-feira, tudo poderá estar decidido até o dia 15. A pedalada atinge os servidores do Executivo, o que inclui funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. 

Os repórteres do site www.zerohora.com.br que participaram da coletiva de hoje, contam da seguinte forma o conteúdo da entrevista concedida por Márcio Biolchi, Giovani Feltes e Carlos Búrigo, a troika que mais fala pelo governador Sartori em ocasiões difíceis (foto ao lado). 

O servidor público que optar por receber o 13º salário em 2016, em seis parcelas, conforme alternativa proposta pelo governo do Estado, vai ganhar um acréscimo de 25% sobre o montante que lhe é devido. A projeção foi feita nesta sexta-feira pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcio Biolchi, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Na prática, o servidor terá duas opções, já que o governo não tem dinheiro para pagar o benefício em dezembro. A primeira delas é contratar um empréstimo junto ao Banrisul (ou junto ao seu banco). Nesse caso, o Estado se compromete a pagar os juros da operação bancária.

A outra opção é receber o valor parcelado (são seis parcelas) entre junho e novembro de 2016. Nesse caso, o Estado vai oferecer uma correção estimada em 25% do valor do benefício. A taxa de correção corresponde aos seguintes índices: variação da LFT (Letra Financeira do Tesouro), mais uma taxa de 0,8118% ao mês.

O rendimento para os servidores custará R$ 200 milhões aos cofres públicos. 

– O servidor público que não fizer o empréstimo, ou seja, que tiver a capacidade de receber o décimo em parcelas, vai ter uma vantagem de 25% sobre o valor de seu salário. Trata-se de uma estimativa porque a Letra Financeira do Tesouro é um índice variável – explicou o secretário.

Caso o servidor opte por receber agora, terá que adquirir um empréstimo bancário, e os juros serão bancados pelo Estado. Por conta dos juros e da correção dos valores para quem receber parcelado, o Piratini projeta um custo extra entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões na operação de pagamento do 13º salário.

Para que esta fórmula seja válida, o Executivo enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa. O secretário da Casa Civil espera que o texto seja aprovado antes do dia 15 de dezembro.

5 comentários:

Anônimo disse...

25%...kkkk...eu acho que eles quiseram dizer 2,5%.
Nunca que vão pagar 25%!!!
Aí sim que o Estado quebraria de vez...

Anônimo disse...

Conforme alternativa proposta pelo governo do Estado, vai ganhar um acréscimo de 25% sobre o montante que lhe é devido. A projeção foi feita nesta sexta-feira pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcio Biolchi, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Alguém ainda acredita quew o governador é pessoa séria?

Anônimo disse...

O que acontecerá om o servidor que antecipou o seu 13º no início do ano, aceitando o oferecimento do próprio Banrisul?

Diogo Zaddor disse...

Se este servidor votou no Tarso em 2010 (gestão anterior à esta do Sartori), agora tem de se ferrar para aprender a não votar no PT que é o culpado da atual situação econômica do governo do RS.

Anônimo disse...

Diz que na tumelero estão vendendo fiado!!!!

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