Para cobrir uma dívida de R$ 6,5 bilhões, o governador
Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou em entrevista coletiva, na tarde
desta terça-feira, uma série de medidas para ajustar as contas do
Distrito Federal. Entre elas,:
1) O corte de 20% de seu próprio salário e de seu
vice, Renato Santana, além de secretários e administradores regionais.
2) Será
reduzido o número de secretarias (de 24 para 16) e de administrações (de 31
para 24).
3) Corte de 20% de despesas com cargos comissionados, o que deve gerar uma economia de pelo menos R$ 7,8 milhões.
4) Suspensão de novos concursos e de reajustes previstos para o segundo semestre de 2015.
5) Todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta reduzirão 25% das despesas vigentes com custeio.
Atualmente mais da metade da receita corrente líquida do Distrito Federal tem sido destinada ao pagamento de pessoal (50,8%), superando o limite máximo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49%.
Aumento das receitas através destas medidas de elevação de taxas e impostos
1) Aumento de 40% na Taxa de
Limpeza Pública. O valor da refeição nos 13 restaurantes comunitários que
existem em Brasília passará de R$ 1,00 para R$ 3,00.
2) A entrada do Jardim
Zoológico de Brasília também sofrerá aumento: de R$ 2,00 para R$ 10,00 além da
instituição da meia-entrada e preços promocionais durante a semana.
3) A tarifa de
ônibus também irá aumentar. Os novos valores variam de R$ 2,50 a R$ 4,00.
4) Projeto de lei para aumentar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado em cima de bebidas e cigarro de 25% para 29%
O governador também anunciou um projeto de lei que visa
alterar as regras de uso do Fundo de Desenvolvimento do Distrito Federal
(Fundefe) para ampliar as finalidades e destinações dos recursos. Outro decreto
ainda determinará a implementação de programas de desligamento incentivado e
voluntário das empresas estatais, e estabelecerá a cobrança de ônus pela cessão
de servidores a outros poderes.
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7 comentários:
Editor: tem que informar aos seus leitores que o Distrito Federal teve como governador 2011-2014 o AGNULO QUEIROZ, irmão siamês do ATRASO GENRO, ou seja, um irresponsável comandante populista e detonador das finanças públicas.
Mais uma herança maldita deixada para o sucessor. Além de Tarso Genro no RS, Aldo Rebello no DF.
O Ex Senador,Rodrigo Rolemberg é o Ivo Sartori do Distrito Federal,como o Sartori ele recebeu um LEGADO de um governo Petista, Agnelo Queirós , com as contas arrazadas.Esse pessoal da esquerda retrógrada não sabem administrar nem barraquinha de camelô ou carrinho de cachorro quente . São oriundos de sindicatos onde não tem auditoria externa para fazer balanço de suas gestões e pensam que o país é um grande sindicato.
Exemplo a ser seguido por demais gestores.
Só deveria ter ficado de fora o aumento da taxa de lixo e das passagens de ônibus.
Muito interessante a proposta "estabelecerá a cobrança de ônus pela cessão de servidores a outros poderes".
Qdo PT foi corrido da prefeitura de P.Alegre, deixou uma dívida para o prefeito Fogaça de mais de dois bilhões e setecentos milhões de reais. O Fogaça levou 2(dois) anos para pagar essa dívida. Onde o PT se instala, levam à falência as finanças públicas.
Governo Socialista, eleito do PSB, porém aliado do PSDB, assim como o governo do tiririca da Serra, do PMDB do RS.
É realmente um exemplo a ser seguido. O PSB pode até ser de esquerda, mas não é aquela esquerda jurássica, antidemocrática e anti-livre mercado do ParTido que deixou as heranças malditas de déficits em nome do populismo tanto lá quanto aqui.
Tomara que dê certo!
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