Lideranças dos sindicatos e associações dos servidores estaduais bloquearam todas as entradas da Assembléia as 6h30min, porque querem impedir o ingresso dos deputados estaduais gaúchos e com isto impedir a votação de 10 projetos de ajuste fiscal que estão na pauta de hoje.
Os sindicalistas, quase todos ligados ao PT, PSOL, PCdoB e PSTU, tentam amordaçar o Legislativo pela força.
O presidente Edson Brum, que ontem foi conversar com Sartori para garantir a segurança na área, ingressou na Casa e avisou que ninguém fechará a Assembléia e que a votação sairá. Ele garantiu o acesso de lideranças sindicais e de associações para negociar o que bem entenderem com os deputados.
O que vai a voto:
PROJETO DE LEI Nº 207
— Cria a Câmara de Conciliação de Precatórios, que
permitirá a negociação de acordos com credores com desconto de 40% do valor da
dívida.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: tende a desestimular o
mercado paralelo dos precatórios e a ampliar o número de credores pagos.
PROJETO DE LEI Nº 212
— Inclui nas atribuições do Corpo Voluntário de Militares
Inativos da BM atividades de videomonitoramento nos municípios que têm os
equipamentos e necessitam de servidores para operá-los.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: medida auxiliará as
prefeituras na prevenção de crimes.
PROJETO DE LEI Nº 213
— Altera a lei que institui o Imposto sobre Doações ou
Transmissões Causa Mortis (ITCD), cobrado em doações e herança. A ideia é
restabelecer alíquotas progressivas.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: deve elevar a arrecadação
anual em R$ 43,9 milhões.
Deputados da base divergem sobre tarifaço
PROJETO DE LEI Nº 215
— Extingue fundos públicos que já cumpriram finalidades e
aqueles que estão inativos há três anos ou mais, atendendo ou não a suas
finalidades.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: contribuirá para o
"aperfeiçoamento da gestão financeira e orçamentária do Estado".
PROJETO DE LEI Nº 243
— Propõe mudanças na legislação para que possa avançar a
transformação do Laboratório Farmacêutico do Estado (Lafergs) em empresa
pública.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: eliminaria amarras
burocráticas que hoje dificultam a retomada da produção.
PROJETO DE LEI Nº 255
— Autoriza o Poder Executivo a prorrogar os contratos de
sete cargos em comissão/funções gratificadas da Fundação Orquestra Sinfônica de
Porto Alegre.
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: os profissionais são
importantes para a rotina de trabalho da orquestra.
Governo faz campanha na internet para convencer sobre
aumento do ICMS
PROJETO DE LEI Nº 299
— Autoriza a extinção da Fundação de Esporte e Lazer do
Rio Grande do Sul (Fundergs).
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: alcançar "metas de
controle de despesas" do Estado.
— Está entre as medidas polêmicas e contestadas por
servidores.
PROJETO DE LEI Nº 301
— Autoriza a extinção da Fundação Estadual de Produção e
Pesquisa em Saúde (Fepps).
— Regime de tramitação: urgência.
— Justificativa do governo: fazer o "enxugamento da
máquina administrativa".
— Está entre as medidas polêmicas e contestadas por
servidores.
5 comentários:
Direito de protestar não significa direito a transgredir as leis. Sou delegado sindical e não estou lá por divergir das ações da atual direção do SEMAPI/RS. Aqui na FAPERGS, ficamos mais de 60 dias sem um serviço de limpeza regular e o SEMAPI, nem sequer visitou nos. Mas, se espraiar na praça da matriz e pendurar faixa no prédio União servem esses militantes socialistas travestidos de sindicalistas. Sempre que vem em nome do "bem de todos" querem nos levar como massa de manobra de suas ideias asquerosas e socialistas.
A favor da democracia. Sempre os mesmos criando desordem.
Não concordo com a medida 213 pois estes bens já foram devidamente tributados anteriormente.
SERÁ QUE ELLES TAMBÉM FARÃO ISSO LÁ NO CONGRESSO NACIONAL, CONTRA OS PACOTES DO GOVERNO DO PT...???
- PELEGOS...!!!!
Eita democracia dessa gente de esquerda!
Depois ninguém entende o que aconteceu lá no Paraná, que a polícia é fascista e tal... mas os psolistas, pstuístas, petistas e afins são santos abnegados enviados do céu para impedir o acesso á assembleia sob pretexto de perderem suas boquinhas sindicais que NÓS sustentamos.
Com certeza os encrenqueiros não sabem pelo qual estão lutando.
Outra questão, se reunem para pedir salário. Porque não usam esta força para pedir extinção dos penduricalhos e diminuição de salários do legislativo e do judiciário como está acontecendo várias cidades.
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