Não é de hoje que o fechamento de jornais ou o encerramento de versões impressas vêm sendo tema do noticiário especializado e alvo de discussões em cursos de comunicação. Porém, quando se lê a notícia do fechamento de um título toda essa obviedade ou previsibilidade acaba se transformando até mesmo em surpresa e certa indignação.
Nesta terça-feira o jornal Brasil Econômico (leia-se Oingoing) anunciou que irá encerrar suas atividades e que mais de 40 jornalistas serão demitidos. Com o fim do Brasil Econômico, a lista de jornais relevantes fechados ou que perderam suas versões impressas nos últimos seis anos sobe para sete. De títulos icônicos como a Gazeta Mercantil aos regionais como O Sul e outros premiados como o Jornal da Tarde. Completam a lista o Jornal do Brasil, O Estado do Paraná, o Diário do Povo e o Diário do Comércio.
Segundo o IVC, Os leitores de jornais estão mudando o modo como consomem informação com velocidade espantosa. Novas plataformas, novos devices, novos formatos e novas linguagens aparecem a todo momento, e os jornais buscam acompanhar as mudanças. A circulação dos impressos tem caído na mesma tendência dos últimos anos. Enquanto isso, os digitais, com circulação paga, têm crescido mais do que a queda das edições impressas.
8 comentários:
Mas isso é culpa do pt, da internet ou da incompetência dos jornais??? A opção menos provável é a ventilada pelo editor....
Bah, Políbio. Agora tu forçou! Internet ou outros meios de consumo de notícias, nem pensar...
Tbm não souberam se reinventar.
A culpa:
Todos os meios de comunicação estão perdendo feio para a internet.
Não expõem as verdades
Se vendem fácil para o governo
Eu não consumo mais jornais,tenho meus blogs e Sites em que posso confiar.
O resto eh so jornalismo chapa branca
E onde entra o pt? O editor e doente
E onde entra o pt? O editor e doente
"Com a Internet, os jornais se fecham no papel, focando-se no jornalismo de proximidade, e se abrem no digital, chegando a todo o mundo e dando espaço a toda a informação", dizia ele, numa observação muito curiosa.
Apostando no jornalismo local, os jornais impressos reforçam o vínculo com a sua comunidade de leitores. Os leitores, por seu lado, passam a sentir que aquele é o jornal em que podem confiar, pois é aquele que fala dos seus problemas, e passam a incorporar um elemento emocional no processo de decisão de compra do seu jornal diário. Pode ser um caminho.
Até agora não tem sido esse o caminho percorrido pelos jornais portugueses, que praticamente eliminaram a informação local das suas páginas em papel e das edições digitais (informação local que exige investimento e dá trabalho, pois não há agências internacionais a descobrir as histórias e a escrever os textos), ficando cada vez mais virados para si mesmos, para a macro-política de Belém, S. Bento e Bruxelas, para os interesses da alta finança e das empresas com dinheiro para boas assessorias – que representam os interesses mais fortes –, e para as vacuidades das pobres celebridades que transformam algumas páginas da imprensa em feiras de vaidades de fraca qualidade.
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O Presidente Obama saúda os Militares com o gesto de continência. É uma demonstração de respeito.
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