João Santana, Constran, diz que calote de governo não é ajuste fiscal

O artigo a seguir é do presidente da Constran e também presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada. É da Folha de S. Paulo de hoje. Leia tudo - 

É lamentável anunciar algo assim, mas, depois de quatro meses sem receber o que lhe é devido contratualmente, a Constran não poderá dar prosseguimento ao trecho da Ferrovia Norte-Sul que vinha construindo em Goiás.
Temos dois contratos assinados com a Valec, empresa do Ministério dos Transportes, um referente a 150 quilômetros, na Norte-Sul, e outro, por 170 quilômetros, na Fiol (Ferrovia Oeste-Leste), esse no interior da Bahia. Os pagamentos de ambos encontram-se atrasados.
Em quase 60 anos de história é a primeira vez que não recebemos nem sequer para honrar a folha de pagamento da obra. Falei na segunda (2) com o ministro Antônio Carlos Rodrigues, dos Transportes, que me informou não ter recebido recursos do Ministério da Fazenda.
Em situações assim, as empresas podem recorrer aos bancos, onde descontam a fatura. Agora, nem isso é possível. O sistema financeiro bloqueou qualquer operação com o nosso setor, se envolver o governo federal como pagador.
Atenção: os bancos não estão recusando recebíveis de uma prefeitura pequena do interior. Eles querem distância do Tesouro Nacional. Sabe quais são os primeiros bancos a fechar as portas para a operação de desconto de duplicatas? O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, controlados pelo governo. Detalhe: embora não recebamos a fatura emitida, somos obrigados a recolher os impostos a ela relacionados.
Nossa situação financeira só não é delicada porque mais da metade do faturamento é oriundo da iniciativa privada. Alguém poderá relacionar esse inferno astral à Operação Lava Jato –já que a Constran é controlada pela UTC. Mas não é o caso. Primeiro porque a Constran não integra a lista de empresas investigadas. Depois porque o governo vem atrasando centenas e centenas de contas devidas, até mesmo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O gestor público tem a obrigação de equalizar suas contas. Mas estamos diante de um ajuste fiscal?

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3 comentários:

Anônimo disse...

LEMBRA DA MAROLINHA DO MOLUSCO...

-12 ANOS DE ORGIAS COM O DINHEIRO DOS IMPOSTOS, A CONTA CHEGOU PARA SER PAGA.

-A CRISE VAI ATINGIR SOMENTE O BOLSO DA INICIATIVA PRIVADA, JÁ OS SERVIDORES PÚBLICOS E POLÍTICOS CONTINUARAM TRANQUILOS NA SUA ROTINA DIÁRIA.

-CORTES E CALOTES É PARA OS PAGADORES DE IMPOSTOS DA INICIATIVA PRIVADA.

-AGORA O PILANTRA É SÓ O EMPRESARIO (TAMBÉM É), A MAQUINA ESTATAL SE FAZ DE VITIMA, DE INOCENTE..VIVEM PILHANDO OS COFRES PÚBLICOS, QUANDO ALGUÉM TENTA METER A MÃO,SÓ DA INOCENTE, ANJINHO,MAS OS BILHÕES DESAPARECEM....

ESTAMOS FERRADOS, E RUMO AO PADRÃO VENEZUELA...

ANTONIO

Anônimo disse...

Bem feito, peçam de volta os bilhões que pagaram de propina para os petralhas, que agora estão fazendo falta!

ganhatudo disse...

Tenho quase certeza de que os petralhas não esperavam ganhar a eleição e fizeram todas arbitrariedades possíveis com as conta as contas públicas.
Só que a bomba estourou na mão deles mesmo.
Quero ver se são capazes de desarmar essa bomba.
Isso a nível federal.
Já no Estado o PT escapou e a cobrança vem para cima do Sartori.

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