Com o acordo de delação premiada de executivo da Camargo Corrêa, vem aí o Eletrolão

O diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, vai revelar esquema de pagamento de propina na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, obra federal de R$ 19 bilhões. O compromisso de apontar desvios em Belo Monte consta do acordo de delação premiada firmado pelo executivo e dois procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Nas negociações com a força-tarefa, Avancini se comprometeu também a indicar os nomes de pelo menos duas pessoas que teriam recebido propina.

As revelações do executivo podem ter forte impacto nos desdobramentos da Operação Lava Jato que, até o momento, tem se concentrado em fraudes na Petrobras. A usina de Belo Monte é a segunda maior obra do PAC. O vice-presidente da Camargo, Eduardo Leite, que também firmou acordo de delação premiada, deverá confirmar pagamento de propina em obras da empreiteira na Petrobras.

Leite vai reconhecer pagamentos de propina em operações triangulares e até mesmo em negociações diretas com o doleiro Alberto Youssef, um dos principais operadores da movimentação financeira do dinheiro desviado de contratos entre empreiteiras e a Petrobras.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ótima notícia , tem que acabar com o lama de corrupção do PT .alem de sangrar os cofres da união e os bolsos dos brasileiros , o o suborno , propina e financiamento ilegal perpétua o PT no poder. Não esqueçamos também de fazer a CPI do BNDES

Anônimo disse...

Certamente lula também ganhou propina .

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