Fracassa programa "Mais Água, mais Renda". Empresas acumulam prejuízos e irrigação não anda no RS.

Com impasse no Mais Água, Mais Renda, 
indústria líder de mercado estuda extinguir segundo turno e projeta demissões

A demora na definição do novo formato de Licenciamento do programa Mais Água, Mais Renda, do governo do Estado, somado a um alegado contingenciamento de verba do BNDES, compromete a produção de uma das principais indústrias gaúchas de sistemas de irrigação, segundo informa hoje o jornal Correio do Povo. Leia tudo:

. Segundo o diretor-superintendente da Fockink, Siegfried Kwast, a empresa, que em março cortou o terceiro turno de trabalho, hoje estuda extinguir o segundo. O emprego de 100 funcionários está em jogo. 

. O programa, paralisado há três meses, subsidiava parte do valor dos equipamentos. A licença foi revogada pela Fepam, desautorizando a captação direta de rios, sob o argumento de que o programa destina-se à reservação de água. A interrupção desestimulou as vendas, segundo explica Kwast:

- Estamos com recorde de orçamentos e de propostas pelos agentes financeiros. Em contrapartida, a saída está em torno de 30% do que seria o normal. Sai a contagotas. 

. De acordo com ele, o faturamento da Fockink caiu em cerca de dois terços. A empresa responde por 70% da produção de pivôs no RS. 

. As próximas semanas devem ser decisivas para o futuro do Mais Água, Mais Renda. Segundo o presidente da Fepam, Nilvo Silva, o novo Licenciamento será concluído ainda nesta quinzena. O estudo de disponibilidade hídrica das bacias e sub-bacias hidrográficas está em fase de conclusão. Uma das possibilidades é a captação direta sem reservação naquelas bacias com disponibilidade comprovada. “Do ponto de vista daquelas conversas que fizemos com o governo para buscar um ponto de equilíbrio entre as necessidades de água para irrigação e o Meio Ambiente, todas as questões foram resolvidas. Agora é trabalhar para fazer as coisas acontecerem”, observou.

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3 comentários:

Luiz disse...

Como não anda, seu bocó.
Viaje pelos municípios do interior pra ver se anda ou não anda

Anônimo disse...

A sorte de Tarso é que tem chovido, senão estaríamos tais quais nordestinos.

Anônimo disse...

e as obras de terraplenagem que estavam em andamento, como ficam se nao sai o PAC?

Dizem que falta o numero de operaçao da FEPAM, como vai ficar esta situação?

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