Dilma desiste de médicos cubanos, mas insiste em "importar" médicos da Espanha e Portugal.

Na montagem do site www.brasil247.com.br ao lado, Raul Castro, o longevo ditador cubano, médicos cubanos em ação na Venezuela, e o trapalhão ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha.

Dilma desistiu de trazer 6 mil médicos cubanos e deve lançar nesta semana programa para atrair profissionais estrangeiros tratando Espanha e Portugal como países "prioritários". As informações são da Folha de S. Paulo.

. A negociação com Cuba foi aventada pelo chanceler Antonio Patriota e não pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Ministério da Saúde informou que escolheu atrair médicos como "pessoa física", e não considerar a oferta do contingente feita pelo governo cubano, nos moldes que a ilha faz na Venezuela.
No modelo usado na Venezuela, Cuba funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte.

. Médicos cubanos poderão se inscrever individualmente no programa.

11 comentários:

Anônimo disse...

Nada contra os médicos cubanos (nem os militantes teleguiados que foram mandados pelo MST para lá), mas quem não tiver competência para passar na revalidação do diploma, que fique bem longe daqui.

Anônimo disse...

Políbio,

Truque do PT+Cuba para acalmar os ânimos. Quando a poeira baixar volta tudo.

O PT não desiste e Cuba necessita dos dólares!!

JulioK

Anônimo disse...

Caro blogueiro:
Que mal pergunte: por que se fala em médicos de Cuba, Portugal (Lisboa) e Espanha? Não estamos no Mercosul? Tem muitos médicos argentinos, uruguaios, paraguaios que trabalhariam no Brasil. Por que ir tão longe se do lado de casa tem quem queira (e não me venham falar em falta de qualificação deles. Deixemos de ser arrogantes, como disse Fernando Albrecht)

Anônimo disse...

Polibio,

À parte o fato de que o problema no Brasil não é de quantitativo médico, mas a falta de recursos hospitalares fora dos grandes centros populacionais. Um médico só, com um estetoscópio, isolado na selva, pouco pode fazer....

O que é relevante, no fato caso de Cuba, é o aparelhamento ideológico e a espionagem, além do uso de mão de obra quase escrava.
Para citar, muitos detalhes de como é feita a exploração sobre os médicos cubanos na Venezuela, passo o link, que tem inclusive videos e depoimentos.

http://notalatina.blogspot.com.br/2013/05/contratacao-dos-medicos-cubanos-o-que.html

Um abraço e continue o bom trabalho.

Anônimo disse...

Um retrato da falta de médicos no país:

O Brasil tem metade dos médicos que precisa...

No início do ano, uma pesquisa do Ipea realizada com 2.773 frequentadores do SUS, o Sistema Único de Saúde, indicou que o principal problema de 58% dos brasileiros que procuram atendimento na rede pública é a falta de médicos. Num País com cerca de 400 mil médicos formados, no qual pouco mais de 300 mil exercem a profissão, nada menos que 700 municípios – ou 15% do total – não possuem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, 3 mil candidatos a paciente disputam a atenção estatística de menos de um médico por pessoa – imagine por 30 segundos como pode ser a consulta dessas pessoas. Na segunda-feira 8, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff assinará uma medida provisória e três editais para tentar dar um basta a essa situação dramática em que está envolta a saúde pública do País. Trata-se da criação do programa Mais Hospitais, Mais Médicos. Embora inclua ampliação de bolsas de estudo para recém-formados e mudanças na prioridade para cursos de especialização, com foco nas necessidades próprias da população menos assistida, o ponto forte do programa envolve uma decisão política drástica – a de trazer milhares de médicos estrangeiros, da Espanha, de Portugal e de Cuba, para preencher 9,5 mil vagas em aberto nas regiões mais pobres do País.

Na última semana, ISTOÉ teve acesso aos bastidores do plano que pode revolucionar o SUS. Numa medida destinada a responder aos protestos que entidades médicas organizaram nas últimas semanas pelo País, o governo decidiu organizar a entrada dos médicos estrangeiros em duas etapas. Numa primeira fase, irá reservar as vagas disponíveis para médicos brasileiros. Numa segunda fase, irá oferecer os postos remanescentes a estrangeiros interessados. Conforme apurou ISTOÉ, universidades e centros de pesquisa serão chamados a auxiliar no exame e na integração dos médicos de fora. Não é só. Numa operação guardada em absoluto sigilo, o Ministério da Defesa também foi acionado para elaborar um plano de deslocamento e apoio aos profissionais – estrangeiros ou não – que irão trabalhar na Amazônia e outros pontos remotos do País, onde as instalações militares costumam funcionar como único ponto de referência do Estado brasileiro – inclusive para questões de saúde. O apoio militar prevê ainda um período de treinamento básico de selva com 24 dias de duração.


CARÊNCIA: Famílias e regiões mais pobres sofrem mais com a falta de médicos

Uma primeira experiência, ocorrida no início do ano, é ilustrativa do que deve acontecer. Em busca de médicos para 13 mil postos abertos em pontos remotos de 2,9 mil prefeituras do país, mas reservados exclusivamente a brasileiros, o Ministério da Saúde mal conseguiu preencher 3 mil vagas, ainda que oferecesse uma remuneração relativamente convidativa para recém-formados, no valor R$ 8 mil mensais, o equivalente a um profissional de desempenho regular em estágio médio da carreira. Essa dificuldade se explica por várias razões. Poucas pessoas nascidas e criadas nos bairros de classe média das grandes cidades do País, origem de boa parte dos médicos brasileiros, têm disposição de abandonar amigos, família e todo um ambiente cultural para se embrenhar numa região desconhecida e inóspita. Isso vale não só para médicos, engenheiros, advogados, mas também para jornalistas.

(...)

Anônimo disse...

Não adianta importar médicos se não temos gaze, mercurio, macas, camas e demais equipamentos mínimos para o atendimento médico. Esta é a realidade que ninguem ataca, nem governo, nem quem solicita mais médicos. Médico e bombeiro não são mágicos, precisam de equipamentos e funcionando.

Anônimo disse...

Nissoo a esquerdalha tá certa!

A classe médica, com raras exceções, passou o limite do corporativismo, da ganância e do descaso toleráveis há muito tempo.

Os caras se recusam a cumprir horários em postos de saúde, assumem plantões coincidentes, cobram "por fora" atendimentos públicos e mesmo em consultas particulares as pessoas passam horas nas filas dos consultórios.
Cerceiam a venda de medicamentos, para que as pessoas precisem pagar por consultas.
Pra não falar nos erros acobertados.
Os médicos têm a maior média salarial do país e estão sempre se achando desvalorizados.

Faltam médicos sim, e eles nos tratam como reserva de mercado.É por isso que estão com tanto medo da concorrência estrangeira.


Anônimo disse...

Médico não é só para mandar fazer exame de sangue, raio X ou outro exame complexo. O médico que o Brasil mais precisa é o Sanitarista, ou seja, aquele que vai frente, orienta, faz acompanhamento das familias, detecta e medica doenças simples e encaminha os casos mais graves para os hospitais de pequena, média e grande complexidade.

Ocorre que os médicos brasileiros não querem sujar as mãos, ou seja, atender a base, o povo nas vilas, nas cidades afastadas dos grandes s centros e, nestes, nos postos de saúde SIMPLISMENTE porque eles não são suficientes e detem o monopólio, logo, atendem onde bem querem e a troco de ouro, senão não tem atendimente.

Com a vinda de médicos de Portugal e Espanha (cuba não vem mais) o Estado vai quebrar esse monopólio e botar ordem na casa, ou seja, os lugares que os médicos brasileiros não querem atender, vão ser realocados médicos estrangeiros.

Anônimo disse...

Por que não aumentar imediatamente em 200% toda a tabela do SUS? Por que não fazer imediatamente algumas dezenas de grandes hospitais? Por que não dar a médicos o mesmo tratamento dos juízes, pois o país precisa muito mais de médicos, indispensáveis, do que de juízes, muitas vezes altamente questionáveis!

A Marreta do Azarão disse...

Não tem nada que importar médicos cubanos, tem que é investir na boa formação dos brasileiros e bem equipar os hospitais públicos. Os cubanos que fiquem por lá, na maravilhosa ditadura do tio Fidel. Aliás, poderiam também ir para lá os que querem trazer esses médicos para cá e todos os que apóiam sua vinda.
Mais:
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2013/07/acharam-o-dedo-do-lula.html

Anônimo disse...

Taí a maior prova do capitalismo de estado em Cuba. Cuba fornece médicos para a Venezuela e recebe o pagamento pelo fornecimento, repassando apenas uma parte para os médicos.
Ou seria um trabalho escravo?

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