Jornalistas de Zero Hora assinam manifesto denunciando atos de terrorismo contra a RBS

Nesta segunda-feira, editores, colunistas, repórteres, fotógrafos, infografistas, administrativos, diagramadores, estudantes de jornalismo e profissionais de vídeo da Redação do jornal Zero Hora publicaram um manifesto sobre as ameaças ao prédio onde trabalham, durante as manifestações ocorridas nos dias 17 e 20 de junho em Porto Alegre. Leia abaixo a íntegra do documento.

MANIFESTO DOS JORNALISTAS DE ZERO HORA
Nos últimos dias, a Redação de Zero Hora esteve sob ameaça em duas ocasiões, e isso pode ocorrer outras vezes.

Na segunda-feira, dia 17, e na quinta-feira, dia 20, o Batalhão de Operações Especiais fez barreiras quase em frente ao jornal. Havia - e há - informações de que grupos de vândalos tinham a intenção de depredar, invadir e mesmo incendiar o prédio enquanto dezenas de pessoas estavam ali trabalhando, entre as quais jornalistas, radialistas e inúmeros outros profissionais de áreas como manutenção, alimentação e segurança.
A imensa maioria dos manifestantes, como o jornal tem destacado, quer protestar de forma pacífica contra governos e diferentes instituições, aí incluída a imprensa. Zero Hora, porém, tornou-se alvo de grupos que defendem abertamente o uso de métodos violentos de protesto, como incendiar veículos e vandalizar prédios.

Como todos os brasileiros, torcemos para que desse movimento resulte, dentro dos marcos da ordem democrática, um país mais justo e uma imprensa melhor.
Nosso papel, neste momento, é noticiar, analisar, refletir as diferentes visões da sociedade sobre o que se vê nas ruas. 
(...)
 Em respeito aos cidadãos e porque acreditamos no jornalismo, não fugiremos ao dever de informar.

Assinam o documento:
Adriana Franciosi
Adriana Irion
Adriano de Carvalho

- Seguem-se mais assinaturas.

6 comentários:

Anônimo disse...

Tadinhos...
Quem mandou serem pegos de bandidos?

Anônimo disse...

Com certeza deve-se saber ver a opinião da RBS, digo os donos da empresa, mas as pessoas que trabalham lá são pessoas que poderiam estar em qualquer outro veiculo de comunicação aqui no Sul ou em outra parte.
Mas isso mostra para a RBS, que em boa parte defende o governo, que não sejamos tolos, que isso tudo e cobra criada, das alas mais radicais do PT,PSOL e PSTU !!
E um estado democrático e DEVER ter a impressa livre !!

Anônimo disse...

Quando tentaram invadir a casa da Yeda, os mesmos jornalistas não se preocuparam com a integridade física, com a privacidade dos familiares da ex governadora e nem com os bens materiais. Agora que a tigrada se voltou contra vem com esta balela de carta aberta. Pimenta nos olhos dos outros é colírio? Toma. Anda de mão dadas com o Diabo pra ver. KKKKKKK

Anônimo disse...

Não deveria ser somente Liberdade de expressão, mas sim OBRIGAÇÃO de divulgar TUDO O QUE ACONTECE, especialmente dentro dos poderes corrompidos, sem qualquer partidarismo e noticiar não somente durante o inquérito, mas, principalmente, acompanhar o tempo que demora uma ação para ser julgada, quando julgada.
Quantas ações existem no Brasil em "Segredo de Justiça", alguém sabe?
Qual o conceito jurídico de "Blindagem"? Quantos políticos estão blindados pela polícia/justiça?

Anônimo disse...

Gostaria de manifestar a minha solidariedade aos jornalistas da RBS/Zero Hora e aproveitar para fazer duas perguntar:
1ª.) Vocês vão insistir no silêncio em relação ao assassinato de Marcelo Cavalcante?
2ª.) Vocês sempre defenderam a tese de assassinato. O que aconteceu para vocês mudarem de ideia e se calarem com o forjado e farsante desfecho de suicídio?
Será que a verdadeira família de Marcelo Cavalcante, que foi insistentemente ignorada pela grande mídia gaúcha no transcorrer das “investigações” da morte, vai ter a oportunidade de ter veiculada a nossa versão a respeito do descabido e vergonhoso desfecho?
O povo gaúcho tem o direito de saber o que sempre disseram, ou melhor, tentaram dizer os verdadeiros familiares de Marcelo Cavalcante, que rapidamente desconfiaram e rapidamente defenderam a tese de assassinato encomendado por inimigos da então governadora Yeda Crusius, mas que os grandes veículos de comunicação do Rio Grande do Sul, quase sempre, omitindo de seus leitores a nossa versão, preferia divulgar a de uma das principais suspeitas de envolvimento na morte, a versão da “viúva”, que fora pega diversas vezes em contradições e mentiras.
Ainda dá tempo de o povo gaúcho, o povo brasiliense e todo o Brasil saber o que verdadeiramente fizeram com Marcelo Cavalcante!
Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

Anônimo disse...

Pois é, "nada como um dia depois do outro"!

O PREÇO DE SER UMA DAS GRANDES MIDIAS, não agrada ninguém, leva chumbo sempre dos dois lados.

Ou ficam totalmente a esquerda e totalmente a direita.

Se é a esquerda que passa dinheiro publico com marketing, então que fiquem com a esquerda!

A Veja já se posicionou e leva muito pouco de verba publicitária, uma ou duas páginas. Este deve ser o seu medo.




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