Fogaça alerta: "Manifestações querem novo modelo de democracia para o Brasil"

- Mesmo no RS, são raros os líderes políticos que tentam analisar a crise política que desbordou para as ruas em sucessivas manifestações de protesto contra os maus serviços públicos, os governos e os Partidos. No Piratini, o governador Tarso Genro, PT, tenta não apenas encontrar um rumo para suas análises, como também busca propor soluções e até assumir a liderança dos protestos, embora seja também o seu governo um dos alvos dos protestos. Nos demais Partidos, o silêncio chega a ser constrangedor. É por isto que ganha importância esta manifestação do ex-prefeito José Fogaça, PMDB, um dos melhores pensadores do Partido no RS. Tanto Fogaça quanto Tarso, no entanto, não perceberam ainda que seus Partidos – PMDB e PT –, a nível nacional, são os principais alvos da ira popular, porque são eles as faces mais visíveis de governos corruptos, ineficientes e atrasados.

O ex-prefeito de Porto Alegre, ex-senador e um dos mais importantes líderes do PMDB do RS, José Fogaça, surpreendeu os 400 dirigentes e militantes do Partido que se reuniram no fim de semana em Garibaldi, ao fazer uma análise demorada sobre as manifestações que estão em curso no Brasil. O que ele disse:
-  As manifestações não fazem parte do atual modelo democrático, pois o ultrapassam. Não porque as manifestações sejam antidemocráticas, mas porque a nossa democracia não tem tamanho para absorver um tipo de manifestação como essa. Os manifestantes não aceitam hierarquias e quem tente capitalizar oportunamente as forças e energias que emergem desta luta. Se não entendermos isso, não entendemos nada.

. Logo em seguida, ainda dentro da mesma linha, ele afirmou que o cidadão que se manifesta não está em busca de um líder, mas sim de um candidato e de um Partido que tenha clareza na sua linha de atuação, no seu projeto e na sua direção. Diante deste cenário, defendeu mais uma vez um projeto nacional para o PMDB.

. O ex-prefeito José Fogaça avaliou deste modo o conteúdo mais transparente da atual crise política, que é a rejeição aos atuais Partidos:
 - Toda essa movimentação demonstra um aspecto muito claro: de que a população não vê com nitidez o propósito e o posicionamento dos partidos políticos.

.  Fazendo uma autocrítica ao PMDB, ele questionou: “Estamos sendo claros ao povo sobre o nosso posicionamento e no nosso propósito?

6 comentários:

Luiz disse...

Parlamentarismo ou ficaremos reféns da crise permanente de representatividade do presidencialismo, com seus mandatos a prazo fixo.

Anônimo disse...

Poli, de acordo com quem PT e o PMDB são os alvos da ira dos protestos?

E vamos com calma nos elogios ao Fogaça, hehehe.

Anônimo disse...

parlamentarismo, ja!!!

vamos abolir essa figura paternal do presidente da republica...

o brasileiro eh muito tolo, cai com muita facilidade na labia de um oportunista...

parlamentarismo ja!

se o primeiro ministro nao prestar, pressionamos para o parlamento troca-lo por outro...

Anônimo disse...

O PMDB-RS tem sido muito claro: é governo roxo em Brasília com o PT, e faz uma oposição meio envergonhada no RS ao PT. Mais claro impossível: fisiologismo.

Mordaz disse...

Principalmente o PMDB que abdicou da política para dar apoio ao processo fascista do PT em troca de cargos. Há quantas eleições nem pensa em candidato a presidência? Virou uma enorme organização fisiológica desmoralizada.

Anônimo disse...

É muita disputa de beleza tanto no PMDB, como no PSDB.
Já no PT só tem um líder.
Essa a vantagem deles.

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