Até os Partidos da base aliada de Tarso não querem saber de aparelhamento da Brigada

Caso o Governador Tarso Genro insista em colocar em votação o seu projeto-de-lei 448/2011 que altera os critérios de promoção de oficiais na Brigada Militar, poderá recolher a primeira grande derrota do seu governo.

. A oposição tem 23 votos e a base governista conta com a maioria, 32 votos. Com apenas mais 5 votos, portanto com os votos do PDT ou do PDT apenas, o projeto será rejeitado.

. A base aliada está totalmente dividida, porque compreendeu que o projeto estabelece critérios subjetivos prevalentes na promoção de oficiais, ignorando mérito e antiguidade, subvertendo assim os princípios da hierarquia e da disciplina na polícia militar. A tentativa de setores do governo é aparelhar a Brigada.  PDT, PSB e PTB avisaram que querem a retirada do projeto ou da urgência. Os deputados que falaram: Diógenes Bassegio, PDT; Heitor Schuch, PSB; Aloísio Clasmann, PTB. O próprio líder do PT, Daniel Bordignon, opõe restrições ao projeto. Eis o que ele afirmou hoje:
- Temos que ser contra qualquer subjetividade que leve a divagações políticas dentro da Brigada. Não podemos ter uma Brigada do governo. Ela é do Estado.

. Esta manhã, 10h, haverá audiência pública sobre o assunto na reunião da Frente Parlamentar da Segurança Pública, coordenada pelo Deputado Gilberto Capoani. O governo tenta reter os oficiais na caserna, realizando eventos extras imprevistos. À tarde, o plenário votará o projeto.

5 comentários:

Anônimo disse...

Pena que a grande mídia não reverbere esse descalabro, para que a sociedade se manifeste e pressione os deputados pela rejeição do projeto.

Luiz Vargas disse...

Não vai ser por que o cumpanhero Bordignon tem restrições que taR$o oGênio deixará de levar adiante sua pretensão de criar a sua GESTAPO particular. Seu projeto de poder é ambicioso e ele se utilizará de todos os meios e instituições de Estado para viabilizá-lo. Quando vejo fotos do "noço gênio da concertação e da tran$ver$alidade" com aquele olhar de quem está olhando para além do horizonte me vem a mente uma figura que levou o mundo ao desespero: Adoph Hitler.
Aquele bigodinho cultivado pelo "noço gênio" não é cultivado de graça, este bigodinho tem método, estratégia e objetivo.

Campao disse...

Políbio, o problema não é só o "aparelhamento" da Brigada. A questão é que a Assmbléia já está "aparelhada". Será que alguém é ingênuo a ponto de acreditar que os deputados mencionados poderão votar contra o Governo?- De todos eles só não lembro do Clasmann, mas os demais já deram claros exemplos de total submissão.
Então acreditas que,por exemplo, Heitor Schuch e o "mito"gravataiense cometerão essa loucura.
Só no dia em que o Natal e a Páscoa forem comemorados na mesma data. Quem viver verá,como dizes.

NDSS disse...

Aparelhar a BM é mais uma das tantas aberrações criadas por esse câncer que chamam de pt (com minúsculas).
Mas o outro lado, o lado dos estafermos gemados, é que de fato merece atenção.
É constrangedor para os verdadeiros policiais militares (soldados, sargentos e tenentes, é claro!) o que acontece intramuros na Brigada Militar.
É patético ver 4 ou 5% da tropa, formada pelos histriões autointitulados “superiores”, se esfolando por promoções extemporâneas e carguinhos políticos.
A vaidade exacerbada de coronéis, seguida pela militância cega e burra de capitães e majores aos seus respectivos grupelhos políticos, é a responsável direta pelo sucateamento da segurança pública ostensiva do Estado. Eu diria mais: é a razão mais significativa dessa quebradeira e do estado de penúria que vive a BM, a polícia mais mal paga de todo o país!
A política está intrinsecamente ligada às atividades do oficialato desde há muito tempo, lamentavelmente.
No governo Collares, de abjetas lembranças, os oficiais daquele partido tomaram conta dos postos da BM, literalmente. E promoveram uma caça às bruxas dentro da própria corporação, entre seus pares! Nos governos Britto, Olívio Dutra, Rigotto e Yeda, os grupos politiqueiros da oficialidade, dentro dos seus respectivos “governos”, procederam da mesma forma, senão pior.
E tudo por culpa dos próprios coronéis, vaidosos que são, que acharam que o honrado uniforme bicentenário da BM, assim como sua missão-fim, deveriam se coadunar com o que há de mais rasteiro e abjeto na política partidária. Não, não mesmo!
Agora, a coisa tende a piorar consideravelmente, a depender da solução dessa patacoada politiqueira que o Tarso Battisti Genro promove com o projeto 448/2011.
Que os deputados estaduais rasguem essa estupidez e mandem um recado bem claro ao Tarso Battisti: a BM deverá ficar de fora de todo e qualquer ato politiqueiro!
E aos histriões uniformizados um recado: vocês passaram suas insignificantes vidas vendendo suas enegrecidas almas ao diabo. Agora, comecem a juntar os cacos de uma combalida corporação, fracionada por vocês mesmos, e restituam uma BM inteira e unida, sobretudo aquela parte que perfaz 95% da tropa e justamente a que mais trabalha, ao povo gaúcho, que merece uma polícia orgulhosa, competente e bem-paga!
Chegará o dia em que os estafermos gemados serão responsabilizados por todas as mazelas que eles mesmos criaram... por pura vaidade e incompetência!

Anônimo disse...

Isto é uma tentaviva de implantar aqui as milicias bolivarianas. Se infrutíferas as medidas, ainda assim, a sociedade deve identificar quem seriam os beneficiários, para estirpa-los da instituição, pois são criminosos e atentam contra o regime democrático

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