Ninguém quer mexer com o "queridinho" de Dilma, o Ministro Fernando Pimentel

- Durante dois anos, 2009 e 2010, o Ministro Fernando Pimentel botou a mão em R$ 2 milhões. Foi dinheiro de consultoria, segundo ele. Boa parte deste dinheiro saiu da Fiemge, a Fiergs de Minas,  quando ele já era do comando de campanha de Dilma Rousseff, em cujo núcleo inicial acabou envolvido com um grupo de malfeitores, que se organizou dentro do comitê sob seu comando, para espionar o presidenciável José Serra. A bandidagem foi denunciada, os acusados caíram fora do comitê e Fernando Pimentel por pouco não foi defenestrado de todas as funções, mas sobreviveu a duras penas, embora muito desgastado.

Ministros palacianos acompanham com preocupação a evolução das notícias sobre os contratos de consultoria de Fernando Pimentel em Minas Gerais. A leitura é de que as revelações feitas até agora na imprensa não comprometem Pimentel, mas é importante que novos fatos não apareçam.

Depois de mandar Pimentel se explicar, Dilma Rousseff agiu para sepultar o uso político do caso e orientou a base a vetar qualquer tipo de convocação no Congresso. Diz um conselheiro palaciano:
- O fantasma do Palocci ainda está vivo aqui. Por isso há preocupação, mas ninguém vai mexer com o queridinho da Dilma.

* Clipping, coluna Radar, www.veja.com.br